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sábado, 31 de maio de 2008

Blogagem Coletiva - Dia Sem Tabaco


Aderindo à idéia da Blogagem coletiva - DIA MUNDIAL SEM TABACO, gostaria de fazer algumas considerações sobre o tema do fumar ou não...

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Pra início de conversa, todos sabem o quanto o cigarro faz mal, não é? Câncer é um dos mais comuns males de quem fuma, então pensa comigo: fumar faz mal, nosso corpo é "templo do Espírito Santo", algo que devemos cuidar, e tratar com amor, pois nos foi dado por Deus. Sabendo disso, fumar, já deve estar fora de cogitação para qualquer pessoa que leve em conta a vontade de Deus em sua vida, independente de sua religião, pois algo que vicia, faz mal (para mim e para os que estão perto), não deveria ser usado por pessoas cristãs.


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Pra encerrar o assunto, uma poesia, muito realista, retirada do site da Canção Nova:


Cigarro, Troque essa idéia



Um cigarro, em um momento


A fumaça que vai ao vento


Cena que traz sensação de liberdade


Fumaça que embaça a realidade.


Quatro mil substâncias tragadas


Que no organismo ficam armazenadas


O tempo dirá,


O mal que algo tão pequeno nos trará.


Artifício falso para a solidão


Propaganda que engana o coração


A nicotina e o alcatrão logo, logo viciarão.


Buscamos a verdade


Mas, a verdade é que não queremos verdade


acabamos entrando no vício que para a


sociedade não tem nada haver.


Por ser socialmente permitido


é vício fácil de ser contraído


engordando as indústrias do tabaco


os usuários vão entrando no buraco.


O preço da falsa liberdade


custa um hospital


Os fumantes são instrumentos úteis,


de valoroso comércio social.


Cigarro idéia que precisa ser trocada


Cigarro idéia que precisa ser apagada


Sozinho não consegue,


busque alguém que ajuda não negue.


A vida é uma só


não se deixe vencer por algo tão menor,


pois o preço da vida é incalculável


E no coração de Deus,


A vida tem valor inestimável.


Ana Luisa - Posto Médico Pe Pio - Canção Nova


quarta-feira, 28 de maio de 2008

A VERDADE SOBRE AS CÉLULAS EMBRIONÁRIAS

Vamos esclarecer esse assunto! Hoje, dia em que está sendo julgado pelo congresso esse assunto, é essencial que todo católico entenda a visão da Igreja e seus motivos.

Paz e bem... boa leitura!




Dra. Alice Teixeira Ferreira*

Eis a lista de mentiras que se divulgam sobre as células embrionárias:

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1) A Igreja é obscurantista e impede o desenvolvimento da ciência:


A verdade é que querem acabar com a única instituição que defende o ser humano desde o inicio de sua vida que se dá na concepção até sua morte natural.


Que o início da vida humana se dá quando o espermatozóide fecunda o óvulo já foi demonstrado em 1827 por Karl Ernst von Baer. Não é dogma da Igreja, pois somente com o acúmulo de evidencias sobre este FATO é que o Papa Pio IX em 1869 propôs que era dever da Igreja defender o embrião humano desde a concepção. Atualmente os embriologistas acrescentaram mais evidencias de que a fertilização é o inicio do inicio: Dra Magdalena Zernica-Goetz mostrou, em 2002, que a primeira divisão do zigoto não se dá por acaso, “ela já define o nosso destino”.


Nature Reviews Molecular Cell Biology, (2005), vol.6, (12): 919-928.Embriologia e Karl Ernst von Baer na Wipedia.Embriologia Clínica Moore e Persaud.
Los quince primeros dias de uma vida humana. Natalia López Moratalla e Maria J. Iraburu Elizalde. EUNSA.
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2) As células embrionárias humanas são pluripotentes e vão salvar vidas.



A verdade é que estas células não apresentam divisão assimétrica como as células-tronco. Elas são imortalizadas e são semelhantes às células cancerígenas; multiplicam-se rapidamente e quando se diferenciam logo morrem, não se renovando. Elas não se fixam nos nichos das células-tronco adultas presentes no organismo. Os corpos embrioides injetados são rejeitados imunologicamente e se injetados em animais imunossuprimidos geram câncer de caráter embrinário. Por isto não dispomos de exemplo de uma vida, mesmo de roedores, que tenha sido salva com estas células.
Como diz a Dra. Lenise Garcia: “Que vidão terão estas células extraídas do embrião humano: viverão como câncer num camundongo.”

JL Sherley. Cell Proliferation, (2008), vol.41, Supplement1: 57-64.
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3) As células embrionárias podem transformar-se em todos os tecidos.

A verdade é que tal afirmação baseia-se no desenvolvimento embrionário, mas tal fato não foi demonstrado até hoje por problema metodológico: não existe uma tecnologia que permita distinguir todos os tipos de células do organismo humano. Eu trabalho com culturas de células há 20 anos e enfrento este problema corriqueiramente.

CP McGuckin e N Forraz. . Cell Proliferation, (2008), vol.41, Supplement1: 31-40

Neste artigo McGuckin demonstra também a pluripotência das células-tronco do sangue de cordão conseguindo observar a sua transformaçãoem células nervosas. Fato também demonstrado por Prof. Dr. Paul Sanberg.PNAS, (2007), vol.104: 11869-11870.
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4) As células embrionárias tem como fonte única o embrião que necessita ser estourado para se obter sua massa celular interna.

A verdade é que existem outras fontes destas células: o líquido amniótico, as espermatogônias e oogônias que a PrimeCell consegue reverter para o estado embrionário e agora as iPCs( induced pluripotent cells, células pluripotentes por indução) desenvolvidas por Dr. Yamanaka.
Outra verdade é que este cientista, que eu conheço pessoalmente, diz que as informações necessárias para obter as iPCs foram obtidas de células embrionárias de CAMUNDONGO.
Numa entrevista ele relatou que “numa clínica de reprodução assistida, ao observar num microscópio um embrião humano, tive mudada a minha carreira científica. Quando vi o embrião, de repente compreendi que havia muito pouca diferença entre ele e minhas filhas. Eu pensei, nós não podemos destruir embriões humano sem pesquisa. Tem de haver uma outra maneira de estudar as células embrionárias”. The New York Times, Dec 11,2007

Dr. Yamanaka obteve as informações sobre os fatores de transcrição que regulam a multiplicação e diferenciação de células-tronco embrionárias estudando embriões de camundongos.
S. Yamanaka. Cell Proliferation, (2008), vol.41, Supplement1: 51-56.

No mesmo mês, foi apresentada uma significativa melhora no método de obtenção das células iPC, num encontro sobre células-tronco,em Nova York, por John Sundsmo, presidente da PrimeGen, Irvine, CA, EUA. De acordo com Sundsmo células de pele, de rim e retina incorporaram partículas de carborno que transportavam em suas superfícies proteínas responsáveis pela transformação destas células em células pluripotentes, mais rapidamente e com eficiência 1000 vezes maior, sem ricos de produzirem cânceres. O processo está sendo patenteado.

Peter Aldhous NewScientist.com news service 27 February 2008

Interessante que esta notícia tão importante não foi divulgada entre nós, nem pelos meios de comunicação científicos.
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5) Embriões humanos congelados por mais de 3 anos vão para o lixo pois não geram uma pessoa.

A verdade é que tem embrião humano congelado por até 13 anos que resultou numa criança saudável. São vários os exemplos que podem ser encontrados em http://www.youtube.com/watch?v=Pf9dI3UdWq0

Ao descongelar já é possível identificar se as células estão boas. Se estiverem vacuolizadas estão em processo de morte e não serve para nada pois não se obtém cultura de células mortas.
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6) Querem comparar o embrião na fase de blastocisto com o pacientedescerebrado do qual se colhe os órgão para transplante.

A verdade é que o embrião contem o programa completo para gerar não só o cérebro como todos os demais órgãos, o que não ocorre com a morte cerebral que é irreversível.
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7) As lesões de espinha dorsal só tem solução com transplante de células embrionárias humanas.


A verdade
de acordo com Dr. DC Hess e CV Borlongan (Cell Proliferation, 2008, vol. 41 (Suppl 1), 194-114) no artigo intitulado Stem Cells and neurological deseases, é que o cisto, a cavidade que se forma no local da lesão, é o grande obstáculo para a solução com transplante de células, seja células embrionárias seja células tronco adultas.
Mesmo se utilizadas as células expandidas sobre um arcabouço não se tem a formação das conecções entre as célula nervosas de maneira correta. O Dr.Carlos Alberto Moreira do Hospital Albert Einstein, apesar de ser favorável à pesquisa com células embrionárias (por outras razões, diga-se de passagem) e que estuda estas conecções (sinapses) concorda plenamente com este autores (Hess e Borlogan). Trata-se de uma hipótese muito remota de que as células embrionárias humanas servirão para terapia celular.
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8) Finalmente, durante a conferência, que foi organizada pela Associação Nacional para a Defesa do Direito à Objeção de Consciência (ANDOC) na Academia de Medicina de Granada, a pesquisadora Natália López Moratalla, catedrática de Bioquímica da Universidade de Navarra, afirmou que hoje a pesquisa «derivou decididamente para o emprego das células-tronco ‘adultas’, que são extraídas do próprio organismo e que já estão dando resultados na cura de doentes’».

Segundo López Moratalla, «existem cerca de 600 protocolos que utilizam células-tronco adultas, e não se apresentou nenhum com células de origem embrionárias».
As células adultas «possuem o mesmo potencial de crescimento e diferenciação das células-tronco embrionárias e substituem muito bem as possibilidades biotecnológicas sonhadas para aquelas».
«As últimas descobertas sobre as possibilidades terapêuticas das células-tronco adultas, põem em suspeita abertamente as duas grandes ‘promessas’ propiciadas pela nova lei espanhola de biomedicina: o uso e criação de embriões para pesquisa e a chamada clonagem terapêutica.
Aos graves problemas éticos já conhecidos (a destruição indiscriminada de milhares de embriões humanos), se unem evidências científicas que questionam cada vez sua utilidade terapêutica», afirmou a pesquisadora.
«As células-tronco embrionárias fracassaram. Caiu, pelo peso de sua própria irracionalidade, o uso terapêutico de células provenientes de embriões gerados por fecundação, ou células humanas provenientes da transferência nuclear a óvulos (o que se conhece por clonagem terapêutica)», reiterou.

Tendo em vista os esclarecimentos acima seria ético que se parasse com esse engodo que sugere que as células embrionárias humanas, obtidas com a morte de embriões humanos, vão fazer paralíticos andar, cego enxergar, etc.
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*Dra. Alice Teixeira Ferreira, médica formada na Escola Paulista de Medicina em 1967, Doutoradaem Biologia Molecular em 1971, pos-doc na Research Division da Cleveland Clinic Foundation , EUA, Livre Docente da UNIFESP/EPM.
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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Corpus Christi



A Festa de Corpus Christi é a celebração em que solenemente a Igreja comemora a instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas.






Propriamente é a Quinta-feira Santa o dia da instituição, mas a lembrança da Paixão e Morte do Salvador não permite uma celebração festiva. Por isso, é na Festa de Corpus Christi que os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma.






A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.






A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258) que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra do sacramento da Eucaristia.






Aconteceu, porém, que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, aconteceu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Alguns dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.






O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, informado do milagre, então, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, teria então pronunciado diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.






Em 11 de agosto de 1264 o Papa emitiu a bula "Transiturus de mundo", onde prescreveu que na quinta-feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. O Papa era um arcediago de Liège e havia conhecido a Beata e percebido a luz sobrenatural que a iluminava e a sinceridade de seus apelos.




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Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas.






A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. A celebração normalmente tem início com a missa, seguida pela procissão pelas ruas da cidade, que se encerra com a bênção do Santíssimo.






Todo católico deve participar dessa Procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única onde o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade.






Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo. Tudo isto tem muito sentido e deve ser preservado. Começaram assim as grandes procissões eucarísticas e também o culto a Jesus Sacramentado foi incrementado no mundo todo através das adorações solenes, das visitas mais assíduas às Igrejas e da multiplicação das bênçãos com o Santíssimo no ostensório por entre cânticos cada vez mais admiráveis.






Surgiram também os Congressos Eucarísticos, as Quarenta Horas de Adoração e inúmeras outras homenagens a Jesus na Eucaristia. Muitos se converteram e todo o mundo católico. O culto eucarístico não começou no século XIII, pois começou desde o Cenáculo, quando Jesus instituiu a sagrada Eucaristia.






Mas faltava, porém, uma festa especial para agradecer ao "Prisioneiro dos Sacrários" esta presença inefável que o faz contemporâneo de todas as gerações cristãs.




Era necessário, realmente, uma data distinta para que se manifestasse um culto especial ao Corpo e Sangue de Cristo, atraindo d’Ele novas graças e bênçãos para os que caminham neste mundo.





Prof. Felipe Aquino










sábado, 17 de maio de 2008

Aborto em caso de estupro: Testemunho



Há algum tempo atrás, fiz uma enquete no blog a respeito do Aborto. Diversas pessoas responderam, sendo 81% totalmente contra, 16% a favor em alguns casos e 1% totalmente a favor.




Não falaremos sobre os que são totalmente a favor, já que são um caso a parte... vou falar agora com os que são a favor em alguns casos.




A mídia colocou em nossas mentes principalmente que o caso da gravidez por estupro seria um desses "casos"... falam que todas as vezes que a mãe olhar para o filho vai lembrar do agressor, e muitas outras coisas....




Segue abaixo um testemunho maravilhoso, que vem contra todos os argumentos possíveis.






O testemunho de Alcineide





Em meu trabalho pró-vida, já entrevistei várias vítimas de estupro, todas elas frontalmente contrárias ao aborto. Mas um caso especial aconteceu no dia 10 de junho de 1999, quando dava uma entrevista no programa Bate-Rebate, da Rádio São Francisco, Anápolis. Como de costume, o apresentador me fez uma pergunta sobre o aborto em caso de um estupro e eu lhe dei a resposta de sempre. Naquela hora o telefone tocou e uma ouvinte pediu para falar.



— Meu nome é Alcineide. Acho um absurdo o aborto em caso de estupro. Eu mesma fui estuprada quando tinha 15 anos de idade e tenho hoje um filho de 12 anos.



Era a primeira vez que eu ouvia uma mulher, por iniciativa própria, dar um testemunho público como o dela. No mesmo dia fui à sua casa para entrevistá-la.



Alcineide de Melo Medeiros nasceu em Pirenópolis, em 08/01/1971. Foi estuprada em 1986, aos quinze anos de idade. Do estupro resultou uma gravidez dolorosa. Nunca, porém, Alcineide pensou em abortar. A criança (David de Melo) nasceu exatamente quando a mãe completava dezesseis anos (08/01/1987).



— O que a senhora sentiu quando olhou para o seu filho pela primeira vez?



— Foi a maior emoção da minha vida. Foi o melhor presente de aniversário que eu poderia ter.



— Hoje ele está com que idade?



— Doze anos (1).



— Quando a senhora olha para o David, pensa no estupro?



— Nunca. Jamais. Eu amo meu filho mais do que tudo na minha vida.



— Há pessoas que dizem que, se a mulher não abortar, vai sentir nojo da criança cada vez que olhar para ela. Como a senhora estaria se sentindo se tivesse abortado?



— Hoje, sim, eu teria nojo de mim.



— A mulher que foi estuprada não tem o direito de abortar?



— Não, porque ninguém tem o direito de matar outra pessoa.



Usei então o argumento habitual das feministas.



— Mesmo se essa outra pessoa foi gerada numa violência, a mulher é obrigada a aceitá-la?



— Claro que sim! Não é o filho dela? Vai passar nove meses dentro da sua barriga e depois não é seu filho?



— A senhora acha que o aborto ajudaria a mulher que foi estuprada?



— Ajudaria a destruir sua vida. A coisa mais importante que tem na vida são os filhos da gente. Não importa como foram gerados.



— A senhora é contra ou a favor da legalização do aborto em caso de estupro?



— Contra.



— Totalmente contra?



— Totalmente. Um erro nunca justifica o outro.



— E se a mulher sentir repugnância da criança, o que deve fazer?



— Desde quando a criança se mexe pela primeira vez dentro do ventre da gente, é uma coisa mágica, sabe? Você não pensa em mais nada. Fica imaginando a carinha dele quando nascer... o jeitinho dele... Quando você pegar aquela criança e sentir que é sua, jamais você vai ter coragem de fazer uma coisa dessas: matar um bebezinho.



— A senhora acha que toda mulher violentada que fizesse aborto teria nojo de si mesma?



— Tem muita mulher que é um monstro. Não conhece nada da vida e acha que pode destruí-la. Outras são diferentes. São mulheres mesmo. As que têm coragem de fazer isso nem são dignas de ser chamada mulheres.



Contei então a ela o caso de Joana Leal Lima, mãe de dois filhos, que foi estuprada em 1992, com 38 anos de idade, engravidou, e fez aborto no Hospital de Jabaquara, São Paulo(2). Ela chamava a criança concebida de "coisa", "sujeira", recusando-se a dizer que tivera um filho. Enquanto eu narrava tal notícia, Alcineide sacudia a cabeça.



— O que a senhora tem a dizer de Joana?



— Ela, que já foi mãe, e já tinha sentido toda uma gravidez dentro dela, ter coragem de fazer isso é um absurdo! Se mesmo para quem nunca houvesse engravidado, o aborto seria um crime, quanto mais para quem já passou por uma gravidez!



— O que é maior? A dor de ter um filho por estupro ou a dor de ter um filho abortado?



— Com certeza é a dor de ter matado o próprio filho.



— A senhora se considera consolada ou punida pelo nascimento de David?



— Eu me considero a pessoa mais feliz do mundo! Meu filho é muito especial para mim.
Além de David, Alcineide tem mais três filhos nascidos de seu casamento com Raimundo, a quem David chama de pai.



Ao final, Alcineide disse uma frase surpreendente:



"Se eu fosse estuprada de novo, voltaria a ter o filho... Quantas vezes fosse!"



Anápolis, 25 de dezembro de 1999.



Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz




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(1) no dia da entrevista, ou seja, 10 de junho de 1999.
(2) A notícia foi publicada na revista Veja, dia 13/12/95, p. 7 a 10, com o título "Fui uma morta-viva". Era uma propaganda do aborto, contra uma emenda pró-vida que tramitava na Câmara.






terça-feira, 13 de maio de 2008

Pentecostes e Fátima



Nesse fim de semana lembramos o início de nossa Igreja - Católica Apostólica Romana.



Pois é... o Pentecostes nos presenteou com essa religião Cristã e Católica que tanto amamos. Todos conhecem de cor a passagem que nos conta esse acontecimento milagroso, em que línguas de fogo vieram sobre as cabeças dos apóstolos... mas o que quero focar nesse texto, é o "depois"...


Depois do Pentecostes, Pedro nunca mais foi o mesmo...
... os discípulos nunca mais foram os mesmos...
... a Igreja nunca mais foi a mesma...



Fico imaginando aqueles homens, que conheceram Jesus de perto, que eram procurados pelos Judeus e pelos Romanos para serem mortos... e pela Força do Espírito Santo, evangelizaram, segundo a ordem de Jesus: "ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura", trazer para nós hoje, dois mil anos depois, a graça do Catolicismo.



Não tinham dinheiro... não tinham cultura em sua maioria... muitos nem sabiam ler... mas para Deus, nada é impedimento.



Graças a um pescador, que assumiu ser a "pedra sobre a qual Jesus edificaria Sua Igreja", que foi tão pecador como nós, mas que se deu até as últimas consequências, numa cruz de cabeça pra baixo, pois não se julgava digno de morrer da mesma forma como o Senhor, que hoje conhecemos e vivemos essa Igreja. Hoje temos a graça de conhecer um Deus que nos Criou, um Jesus que nos Salvou, um Espírito Santo que nos guia, fortalece e santifica,e ainda ter uma Mãe, que é Mãe de Deus e nossa!



Como é bela nossa Igreja, como é rica, e como a promessa de Jesus permanece: "as portas do inferno não prevalecerão"!!!

Que o Espírito nos leve a buscar o mesmo empenho, a mesma força, a mesma fé que aqueles homens tiveram!!!

João Batista - Ecclesiae Dei









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Não podia deixar o dia de hoje passar, sem falar um pouco também de nossa mãe. Hoje, 13 de maio, comemoramos Nossa Senhora de Fátima.

História das Aparições
A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.





Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco.





A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.





Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a "Senhora do Rosário" e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.





Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado "Segredo de Fátima".
Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.





Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de cinco milhões.





Fonte: Site Oficial do Santuário de Fátima


sábado, 10 de maio de 2008

Feliz dia das Mães

Mãe...


Aquela que nos carregou em seu ventre...
Aquela que trocou tantas fraldas, alimentou, banhou...
Aquela que tantas noites de sono perdeu...
Aquela que cuida de nós...
Aquela que ama, acima de si mesma...
Aquela que, mesmo depois de adultos, nos trata como crianças...
Aquela, sem a qual não estaríamos aqui...
Aquela que, a exemplo da Mãe de Deus, cumpriu e cumpre a cada dia a vontade do Pai!
FELIZ DIA DAS MÃES!!!!!

terça-feira, 6 de maio de 2008

História do Santíssimo Milagre de Santarém

História do Santíssimo Milagre de Santarém


Corria o ano de 1247, ou o de 1266, em Santarém, então vila de Portugal, vivia uma pobre mulher, a quem o marido muito maltratava, andando desencaminhado com outra. Cansada de sofrer, foi pedir a uma bruxa judia que, com os seus feitiços, desse fim à sua triste sorte. Prometeu-lhe esta remédio eficaz, mas necessitaria de uma Hóstia Consagrada.

Depois de naturais hesitações, a pobre mulher foi à Igreja de Santo Estêvão, confessou-se e, recebida a Sagrada Partícula, com suma cautela a tirou da boca, embrulhando-a no véu. Saiu prestes da Igreja, e encaminhou-se para a casa da feiticeira. Mas, então, sem que ela o notasse, do véu começou a escorrer Sangue, que, visto por várias pessoas, as levou a perguntará infeliz que ferimentos tinha.
Confusa em extremo, corre para casa, e encerra a Hóstia Miraculosa numa arca.Passou o dia, entrentanto, e, à tarde, voltou o marido. Alta noite, acordam os dois, e vêem toda a casa resplandecente. Da arca saíam misteriosos raios de luz. Inteirado o homem do acto pecaminoso da mulher, de joelhos, passaram o resto da noite, em adoração.

Mal rompeu o dia, foi o pároco informado do prodígio sobrenatural. Espalhado o sucesso, meia Santarém acorreu pressurosa a contemplar o Milagre. A Sagrada Partícula foi então levada, processionalmente, para a Igreja de Santo Estêvão, onde ficou conservada dentro de uma espécie de custódia feita de cera.
Mas, passado tempo, ao abrir-se o sacrário para expor à adoração dos fiéis, como era costume, o Santo Milagre, encontrou-se a cera feita em pedaços, e, com espanto, se viu estar a Sagrada Partícula encerrada numa âmbula de cristal, miraculosamente aparecida.
Esta pequena âmbula foi colocada numa custódia de prata dourada onde ainda hoje se encontra.
Santo Estêvão é agora o Santuário do Santíssimo Milagre.

COM APROVAÇÃO ECLESIÁSTICA
Fonte: