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quinta-feira, 31 de julho de 2008

O CULTO À "SANTA MORTE"

Devemos saber...
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O CULTO À SANTA MORTE

Por Jorge Luis Zarazúa Campa
Tradução: Carlos Martins Nabeto

Trata-se de uma das superstições mais difundidas no México. Eis abaixo alguns elementos que podem nos ajudar a entender sua difusão e nos deixar melhor informados para orientar os desprevenidos:
UM CULTO BASTANTE DIFUNDIDO
O culto da "Santa Morte" parece estar na moda. Nas bancas de jornais é fácil encontrar folhetos e revistas que se ocupam em promover a "devoção da Santíssima Morte", como a chamam afetuosamente seus devotos.
Suas imagens e tudo o que é relacionado com esta "devoção" podem ser obtidos com grande facilidade nas barracas esotéricas e mercados populares.
Tal culto se difundiu tanto que muitos católicos [desinformados] a consideram como um santo a mais da Igreja Católica, talvez porque seus promotores se encarreguem de divulgá-la com essas características, precisamente para atrair os católicos incautos.
Não falta algum católico "desviado" que chega a levar a imagem ao templo paroquial para abençoá-la.
UMA ORIGEM INCERTA
A origem do culto à "Santa Morte" é bastante incerta, mesmo para seus próprios promotores. Alguns deles o consideram como um culto pré-hispânico, que sobreviveu apesar da oposição da Igreja Católica.
Segundo os que promovem esta "devoção", tratar-se-ia da sobrevivência do culto a Mictlantecuhtli, que na mitologia asteca é o deus da morte, senhor do Mictlán, o silencioso e obscuro reino dos mortos. Esta divindade pré-hispânica se assemelha ao deus maia Ah Duch, o qual era representado com o corpo em putrefação, com uma cabeça quase em caveira, adornada com sinos e colares de ossos e penas.
Mictlantecuhtli era representado como um esqueleto ou, ao menos, sua cabeça em forma de caveira. Os astecas, com o fim de manter Mictlantecuhtli aplacado, lhe enviavam presentes suntuosos, entre eles pés de homens mortos para que cobrisse seus ossos descarnados.
Outros propagadores deste culto tétrico consideram uma origem africana, introduzido pelos milhares de escravos africanos que foram arrancados de sua terra natal para trabalhar nos territórios conquistados no Novo Mundo, embora esta teoria seja pouco consistente.
Outros ainda asseguram que no século XIX (mas não chegam a precisar a data correta), a "Santa Morte" apareceu em visão a um bruxo xamã do povo de Orizaba, no estado mexicano de Veracruz. Segundo esta versão, a "Santa Morte" ordenou a este xamã difundir o seu culto; em troca, ela se comprometeu a auxiliar grandemente aqueles que acudissem a ela em busca de ajuda. A partir daí, seu culto se difundiu tanto que encontramos comunidades na Internet dedicadas a propagar esta devoção.
IDOLATRIA E CREDULIDADE
Para ajudar os católicos, convém assinalar que esta falsa devoção atenta contra o 1º Mandamento, que nos manda amar a Deus sobre todas as coisas. É, pois, uma forma de idolatria, pois os "devotos da Santa Morte" crêem que as imagens [dela] têm poder, que não depende tanto do tamanho da imagem, mas dos rituais que são feitos para "consagrá-las".
Os que promovem este culto assinalam detalhadamente o ritual necessário para "consagrar" [a imagem] e colocá-la no local mais adequado. Segundo estes, a "Senhora" (como também a chamam), se encarregará de avisar o "crente" se lhe agrada ou não o lugar escolhido. Isto se dará através de um sonho ou de um evento estranho. Se ela quiser ser mudada de lugar, isto deverá ser providenciado repetindo-se todo o ritual necessário.
As oferendas que são apresentadas à imagem seriam as seguintes: maçãs, doces, pão, licor etc. O que nunca deve faltar na oferenda - asseguram seus devotos - é o vaso com água, uma vela acesa e um pão. Além disto, cada devoto pode oferecer-lhe o que achar mais conveniente.
Os dias mais adequados para festejá-la seriam 2 de novembro [dia de finados] e a data de aniversário da chegada [da imagem] à cada casa.
Os devotos da "Santa Morte" a consideram uma auxiliar valiosíssima nos problemas familiares, desemprego, dívidas inimizades, questões de saúde, amor ou qualquer outro problema.Inclusive - asseguram - a "Santíssima" avisa oportunamente seus devotos para que evitem acidentes, roubos ou qualquer outro imprevisto que atente contra a intregridade do crente.
A MORTE NÃO É UMA PESSOA: É APENAS UM PROCESSO BIOLÓGICO
Talvez o que favoreça a extensão deste culto é sua aparência de devoção católica aos santos e às imagens dos santos. Porém, não se confunde: enquanto as imagens dos santos representam pessoas que viveram em grau heróico a fé cristã, a "Santa Morte" não representa ninguém, visto que a morte não é uma pessoa.
Com efeito, a morte não é outra coisa além da cessação ou fim da vida [natural]. É apenas um processo biológico que ocorre quando as funções vitais [do corpo] - a respiração e a circulação (expressa pelos batimentos cardíacos) - páram e ocorre a perda irreversível da atividade cerebral, especialmente quando ocorre a ausência da atividade nos centros cerebrais superiores, principalmente o neocórtex.
Portanto, a "Santa Morte" não pode ajudar ninguém, visto que não existe; não é um ser pessoal.
CONCLUSÃO
Embora "compreensível" a extensão deste culto peculiar (pois responde às necessidade mais angustiantes dos mexicanos, em especial no contexto sócio-econômico atual, caracterizado pelo desemprego, a perda do poder aquisitivo e múltiplos problemas das relações interpessoais), convém assinalar que não se trata de uma devoção autêntica, pois conduz à idolatria, tão condenada pelas Sagradas Escrituras.
No entanto, devemos considerar que a popularidade deste tipo de culto pode ajudar aos agentes de pastoral para que possam orientar adequadamente o povo católico sobre a inutilidade deste tipo de devoção. Ao mesmo tempo, devem informar oportunamente quanto ao culto católico aos santos e às suas imagens, um culto que está completamente de acordo com os dados bíblicos.
O fato inegável do "culto à Santa Morte" é, nesta perspectiva, uma magnífica oportunidade para promover a devoção autêntica aos santos e às suas imagens, para purificar a religiosidade popular, acrescentando-lhe o fundamento bíblico e magisterial da Igreja, tão ricos em ensinamentos.

Para citar este artigo:

CAMPA, Jorge Luis Zarazúa. Apostolado Veritatis Splendor: O CULTO À "SANTA MORTE". Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4895. Desde 7/9/2008.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Católico e Espírita?

Muito importante conhecer os motivos pelos quais não nos é permitido, como católicos, seguir o espiritismo. Segue um texto com os esclarecimentos, do prof Felipe Aquino.
Importante ressaltar o respeito que nós devemos ter com quem deseja seguir o espiritismo. O que não pode é um católico querer seguir os dois, por ser incompatível com nossa fé.
Abraços em Cristo
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Prof. Felipe Aquino at 11:23 pm on Terça-feira, Julho 29, 2008

O Concílio Vaticano II chamou os leigos a participarem ativamente da vida da Igreja. Através do Decreto Apostolicam Actuositatem pede:

“Grassando na nossa época gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, este Concílio exorta de coração todos os leigos que assumam mais conscientemente suas responsabilidades na defesa dos princípios cristãos” (AA,6).

Em que pese a doutrina da Igreja, bem como a sua Tradição e o seu Magistério, mostrarem a radical incompatibilidade entre o cristianismo e o espiritismo, muitos “católicos”, fracos na fé e pouco conhecedores da doutrina, teimam em persistir neste sincretismo perigoso. Vão à missa e ao culto espírita, como se isto não fosse proibido pela fé católica. Respeitamos as pessoas espíritas, mas os católicos precisar saber o que a Igreja Católica ensina sobre o espiritismo.

É preciso ficar bem claro que o espiritismo contradiz “frontalmente” a doutrina católica em muitos pontos, sendo, portanto, impossível a um católico ser também espírita.

Em 1953, os Bispos do Brasil disseram que o espiritismo é o desvio doutrinário “mais perigoso” para o país, uma vez que “nega não apenas uma ou outra verdade da nossa fé, mas todas elas, tendo, no entanto, a cautela de dizer-se cristão, de modo a deixar, a católicos menos avisados, a impressão erradíssima de ser possível conciliar catolicismo com espiritismo” (Espiritismo, orientação para os católicos, D.Boaventura Kloppenburg, Ed. Loyola, 5ªed, 1995, pag.11).

Muitas passagens da Bíblia comprovam o que está dito acima. A principal delas é a que está no livro do Deuteronômio:
“Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha [magia negra], nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feitichismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à evocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas…“ (Deutr 18,9-13).

O livro do Levítico traz a mesma condenação:“Não vos dirijais aos espíritas nem aos adivinhos: não os consulteis para que não sejais contaminados por eles” (Lev 19,31).

Repete a Palavra de Deus, pelo livro do Levítico:“Se alguém se dirigir aos espíritas ou aos adivinhos para fornicar com eles, voltarei o meu rosto contra esse homem…” (Lev 20,6).

O espiritismo nega pelo menos 40 verdades da fé cristã:
1 - Nega o mistério, e ensina que tudo pode ser compreendido e explicado. Isto não é verdade.
2 - Nega a inspiração divina da Bíblia.
3 - Nega o milagre.
4 - Nega a autoridade do Magistério da Igreja.
5 - Nega a infalibilidade do Papa.
6 - Nega a instituição divina da Igreja.
7 - Nega a suficiência da Revelação.
8 - Nega o mistério da Santíssima Trindade.
9 - Nega a existência de um Deus Pessoal e distinto do mundo.
10 - Nega a liberdade de Deus.
11 - Nega a criação a partir do nada.
12- Nega a criação da alma humana por Deus.
13 - Nega a criação do corpo humano.
14 - Nega a união substancial entre o corpo e a alma.
15 - Nega a espiritualidade da alma.
16 - Nega a unidade do gênero humano.
17 - Nega a existência dos anjos.
18 - Nega a existência dos demônios.
19 - Nega a divindade de Jesus.
20 - Nega os milagres de Cristo.
21 - Nega a humanidade de Cristo.
22 - Nega os dogmas de Nossa Senhora (Imaculada Conceição, Virgindade perpétua, Assunção, Maternidade divina).
23 - Nega nossa Redenção por Cristo (é o mais grave! ).
24 - Nega o pecado original.
25 - Nega a graça divina.
26 - Nega a possibilidade do perdão dos pecados.
27 - Nega o valor da vida contemplativa e ascética.
28 - Nega toda a doutrina cristã do sobrenatural.
29 - Nega o valor dos Sacramentos.
30 - Nega a eficácia redentora do Batismo.
31 - Nega a presença real de Cristo na Eucaristia.
32 - Nega o valor da Confissão.
33 - Nega a indissolubilidade do Matrimônio.
34 - Nega a unicidade da vida terrestre.
35 - Nega o juízo particular depois da morte.
36 - Nega a existência do Purgatório.
37 - Nega a existência do Céu.
38 - Nega a existência do Inferno.
39 - Nega a ressurreição da carne.
40 - Nega o juízo final.

Apesar de tudo isso muitos continuam a proclamar que “o espiritismo e o cristianismo são compatíveis…” Não é verdade; há uma oposição absoluta entre ambas as crenças.
Para o cristianismo a salvação se alcança pela morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela fé e pelos Sacramentos ministrados pela Igreja. Para o espiritismo isso não tem valor algum; a pessoa se salva pelas sucessivas reencarnações, que a Igreja ensina que não acontece. Ouçamos, finalmente, a palavra oficial da nossa Mãe Igreja, que tão bem nos ensina através do Catecismo:

“Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supõem “descobrir” o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia (leitura das mãos), a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão (bolas de cristais), o recurso a médiuns escondem uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e finalmente sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Estas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus” (§° 2116).

“O espiritismo implica frequentemente práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evitá-lo” (§ 2117).

Conclusão: quem deseja ser espírita, que o seja, e seja respeitado, mas o católico não pode seguir essa crença.

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

Fonte: Blog Prof Felipe Aquino

Adoração e Santidade

Adoração: segredo de santidade

Nós fomos feitos para Deus. Santidade não é coisa complicada. É buscar ao Senhor.
Precisamos buscá-la; temos que almejar o céu continuamente. Dando um "não" todo dia para o pecado, sendo dóceis ao Senhor e O adorando sempre. E aí estamos chegando ao segredo da santidade: a adoração. Pois cremos que a Pessoa de Jesus [o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade] está totalmente presente na Hóstia Consagrada. E aí está o segredo da santidade. O "pulo do gato".
Pela graça da fé você acredita e aplica a sua fé. É como fazia o saudoso Papa João Paulo II. Ele se deitava no chão da capela particular dele e ia repetindo: "Eis o nada diante do Tudo. Eis o nada, meu Senhor". Esse foi o segredo da santificação desse grande homem de Deus e é o segredo de todo aquele que quer santificar-se.
E eu louvo muito a Deus por ter colocado essa realidade na vida da Canção Nova desde 1978, quando o Senhor nos revelou que queria que fôssemos uma "comunidade de amor e de adoração".
Graças a Ele nós o somos, e você é testemunha disso.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Culto aos Santos



Muitos católicos não têm uma noção correta do que seja a devoção aos Santos da Igreja. Por isso, alguns pensam que são atribuídos rótulos aos Santos, como se fossem mercadorias de consumo espiritual. Mas, não é assim.














Os santos são pessoas humanas que viveram neste mundo como verdadeiros modelos de cristãos, seguindo o Evangelho de Cristo e colocando-o em prática em suas vidas. Viveram conforme a vontade de Deus; por essa razão, conquistaram o céu.







A Igreja, assistida pelo Espírito Santo, depois de um rigoroso processo de beatificação e canonização – nos quais são exigidos no mínimo dois milagres, confirmados pela medicina – declara, por intermédio do Papa, que eles estão no céu gozando da comunhão com vida e da visão beatífica do Senhor.







Muitas vezes, os católicos são acusados de idolatria e de prestarem um culto indevido aos Santos, aos Anjos e à Virgem Maria, bem como às suas imagens e relíquias. A intercessão dos Santos e sua mediação por nós em nada substituem a ação única e essencial de Jesus; mas sim, a valorizam ainda mais, pois dependem dela para ter eficácia.







Uma das orações Eucarísticas da Santa Missa diz que “os Santos intercedem no Céu por nós diante de Deus, sem cessar”. Que maravilha! Essa intercessão leva-nos mais a fundo no plano de Deus, porque promove a glória de Deus e o louvor de Jesus Cristo, uma vez que os Santos são “obras-primas” de Cristo, os quais nos levam, por suas preces e seus exemplos, a reconhecer melhor a grandeza da nossa Redenção.







O culto aos Santos tem ao menos três sentidos profundos:


1 – Dar glória a Deus, de quem os Santos são obras-primas de sua graça; pois são Santos pela graça de Deus;



2 – Suplicar-lhes a intercessão por nós e pela Igreja;



3– Mostrar que os Santos são modelos de vida a serem imitados, uma vez que amaram e serviram a Deus perfeitamente.




Deus nunca proibiu ao povo fazer imagens dos Santos, mas proibiu fazer “imagens de ídolos”. E isso a Igreja nunca fez.





Os Santos não são ídolos, nem são adorados, mas sim, venerados, o que é completamente diferente. As imagens são um meio e não um fim em si. Aristóteles, sábio filósofo grego, já dizia: “Nada está na mente que não tenha passado pelos sentidos”. É que o homem em sua vida sensitiva depende das coisas que o cercam.




A visão de uma imagem desperta na alma pensamentos salutares, o anseio de imitar o Santo de sua devoção, a se sacrificar por Jesus crucificado.


A tradição antiqüíssima da Igreja confirma a grandeza dos Santos.







São Jerônimo (340-420), doutor da Igreja, afirmou:







“Se os Apóstolos e mártires, enquanto estavam em sua carne mortal, e ainda necessitados de cuidar de si, ainda podiam orar pelos outros, muito mais agora que já receberam a coroa de suas vitórias e triunfos.





Moisés, um só homem, alcançou de Deus o perdão para 600 mil homens armados; e Estevão, para seus perseguidores. Serão menos poderosos agora que reinam com Cristo?



São Paulo diz que com suas orações salvara a vida de 276 homens, que seguiam com ele no navio [naufrágio na ilha de Malta]. E depois de sua morte, cessará sua boca e não pronunciará uma só palavra em favor daqueles que no mundo, por seu intermédio, creram no Evangelho?” (Adv. Vigil. 6).


Santo Hilário de Poitiers (310-367), bispo e doutor da Igreja, garantia que:


“Aos que fizeram tudo o que tiveram ao seu alcance para permanecer fiéis, não lhes faltará nem a guarda dos anjos nem a proteção dos Santos”.





São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo de Jerusalém e doutor da Igreja, afirmava que:







“Comemoramos os que adormeceram no Senhor antes de nós: Patriarcas, Profetas, Apóstolos e Mártires; para que Deus, por sua intercessão e orações, se digne receber as nossas”.







A Igreja, com a autoridade que recebeu de Jesus, declara Santos protetores das profissões, das cidades, dos países, contra as enfermidades, etc.; e isso não é superstição nem se trata de rótulos vazios, mas de verdadeiros intercessores diante de Deus pelos homens.




Ter devoção aos Santos é confiar nesta intercessão diante de Deus, suplicando-Lhe a misericórdia para nós, pobres pecadores.




Santa Teresa d’Ávila recorria diariamente a seus Santos protetores: São José, Santo Agostinho, entre outros.





Todos os Santos, enquanto viveram na terra, também suplicaram essa intercessão do céu. O que não podemos é prestar um culto idolátrico ou supersticioso a eles, fazendo do seu culto algo meio mágico para obter as graças.



A devoção aos Santos exige um esforço do cristão de viver uma vida de santidade, conforme a vontade de Deus, segundo o Evangelho e o ensinamento da Igreja. Aí sim, tem sentido a devoção necessária a eles.




Essa devoção é um caminho de graça para Deus, e não um fim em si mesmo. Podemos e devemos venerar as imagens e beijá-las com respeito, mas sem exagero e ritualismo mágico.



quarta-feira, 9 de julho de 2008

Um suicida será condenado?



Antigamente se pensava que sim, embora a Igreja nunca tenha ensinado isso oficialmente; pois ela nunca disse o nome de um condenado. Hoje, com a ajuda da psicologia e psiquiatria, sabemos que a culpa do suicida pode ser muito diminuída devido a seu estado de alma.


Evidentemente que o suicídio é, objetivamente falando, um pecado muito grave, pois atenta contra a vida, o maior dom de Deus para nós. Infelizmente há países que chegam a facilitar e até mesmo a estimular essa prática para pacientes que sofrem ou para doentes mentais.
Na Suíça, por exemplo, uma decisão da Suprema Corte abriu o caminho para a legalização da assistência ao suicídio de pacientes mentalmente doentes. O país já permite legalmente o suicídio assistido para outros tipos de pacientes com uma ampla faixa de doenças e incapacidades físicas. É o império da “cultura da morte” por meio da eutanásia.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que:

§2280 – “Cada um é responsável por sua vida diante de Deus que lha deu e que dela é sempre o único e soberano Senhor. Devemos receber a vida com reconhecimento e preservá-la para sua honra e a salvação de nossas almas. Somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou. Não podemos dispor dela”.

§2281 – “O suicídio contradiz a inclinação natural do ser humano a conservar e perpetuar a própria vida. É gravemente contrário ao justo amor de si mesmo. Ofende igualmente o amor do próximo porque rompe injustamente os vínculos de solidariedade com as sociedades familiar, nacional e humana, às quais nos ligam muitas obrigações. O suicídio é contrário ao amor do Deus vivo”.

Mas o Catecismo lembra também que a culpa da pessoa suicida pode ser muito diminuída:

§2282 – “Se for cometido com a intenção de servir de exemplo, principalmente para os jovens, o suicídio adquire ainda a gravidade de um escândalo. A cooperação voluntária ao suicídio é contrário à lei moral. Distúrbios psíquicos graves, a angústia ou o medo grave da provação, do sofrimento ou da tortura podem diminuir a responsabilidade do suicida”.

Portanto, ninguém deve pensar que a pessoa que se suicidou esteja condenada por Deus; os caminhos de Sua misericórdia são desconhecidos de nós. O Catecismo manda rezar por aqueles que se suicidaram:

§2283 – “Não se deve desesperar da salvação das pessoas que se mataram. Deus pode, por caminhos que só ele conhece, dar-lhes ocasião de um arrependimento salutar. A Igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida”.

Certa vez, São João Maria Vianney, também conhecido como “Cura D’Ars”, ao celebrar a Santa Missa notou que uma mulher vestida de luto estava no final da igreja chorando, seu marido havia se suicidado na véspera, saltando da ponte de um rio.
O santo foi até ela no final da Celebração Eucarística e lhe disse: “Pode parar de chorar, seu marido foi salvo, está no Purgatório; reze por sua alma”. E explicou à pobre viúva: “Por causa daquelas vezes que ele rezou o Terço com você, no mês de maio, Nossa Senhora obteve de Deus para ele a graça do arrependimento antes de morrer”.
Não devemos duvidar dessas palavras.

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

Felipe Aquino

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Creio em Ti



CREIO EM TI

Creio em Ti,
Deus Criador,
E que assim sendo
És Pai.
Creio em Ti,
Deus que és Pai,
E assim sendo,
És Criador.
Creio em Ti,
Deus de todas as coisas,
Que tudo crias,
Em amor.
Creio em Ti,
Deus de amor,
Que tudo crias,
Para o amor.
Creio em Ti,
Deus que Te dás,
E recebes,
Quem se Te entrega.
Creio em Ti,
Deus que és Três,
E ao mesmo tempo,
Apenas Um.
Creio em Ti,
Deus que nos chamas
A sermos assim nós,
Um contigo também.
Creio em Ti,
Deus que não vejo,
E no entanto me habita.
Creio em Ti,
Deus que não toco,
E no entanto,
Te fazes sentir.
Creio em Ti,
Deus a quem falo,
E me responde
Sem palavras.
Creio em Ti
Deus vida eterna,
Minha esperança,
Minha lanterna.
Creio em Ti,
E no Teu querer,
Ó Deus de amor
E de bondade.
Creio em Ti,
Na Tua vontade
Porque a verdade
Ó meu Deus,
Ó meu Senhor,
É que só em Ti
Posso crer.




Joaquim




sábado, 5 de julho de 2008

PERDÃO




"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará". Mt 6,14-15






Quem já não – ao ser tomado pelo ímpeto e na certeza de estar fazendo a coisa certa – feriu aquela pessoa com quem se convive?


Seja numa resposta “atravessada” ou numa atitude grosseira, contribuímos de alguma forma com a divisão ou o isolamento das amizades.


Passado algum tempo, já com a “cabeça fria”, percebemos que procedemos de maneira equivocada – ferindo pessoas ou até mesmo nos ferindo.


Refletir sobre o nosso ato nos ajuda a perceber o momento em que agimos precipitadamente; e dessa reflexão vem o remorso, o qual nos prepara para o pedido de desculpas.


Reconhecer que fomos precipitados nos argumentos, significa, muitas vezes, humilhar-se e se fazer pequeno, reconhecer que errou. Perdoar ou liberar perdão não é ter "amnésia" sobre o ocorrido, mas sim, disponibilizar-se a restabelecer o relacionamento abalado.


Do remorso ao perdão há uma pequena distância, mas o espaço é grande o bastante para residir o orgulho. Sentimento este que nos tentará convencer de que o ato de se desculpar ou reconhecer seu erro é atitude dos fracos.Por outro lado, infelizmente, há pessoas que não aceitam as nossas desculpas.


Preferem romper com os laços afetivos em vez de crescer e amadurecer por meio dos exercícios apresentados pela vida. Insistem em manter a irredutibilidade e a prepotência, que pensam possuir, em vez de dar o passo que romperá com as cadeias que as prendem.


Talvez querendo cumprir a lei do "olho por olho, dente por dente", esperam por um momento de revanche. Enquanto isso, desperdiçam tempo e amargam seus dias remoendo o que já está resolvido para aquele que se dispôs a se desculpar.


A vida é muito curta para se gastar o precioso tempo com comportamentos que não trazem a sustentabilidade de nossas convivências. Pedir ou conceder perdão não nos exige mais do que podemos agüentar.


Sabemos de pessoas que gastam muito tempo buscando motivos para justificar suas infelizes atitudes, fazendo-se de injustiçadas, em vez de adotar gestos de humildade e agir de maneira diferente. Na verdade, elas são vítimas do orgulho, que mata pessoas e sentimentos!Mais importante – do que lembrar que não devemos desculpar – seria fazer uso da faculdade de reflexão e reconhecer que ninguém está acima dos lapsos e erros. Pois aquele, que errou hoje, poderá ser você amanhã...


Não percamos tempo monopolizando picuinhas, ressentimentos ou retendo perdão. Se uma situação especial o faz refletir – levando-o ao ato da reconciliação –, peça ou dê o perdão e continue a viver com a experiência adquirida.


Situações mal resolvidas afetam outras áreas de nossa vida. Talvez, por isso, existam ainda alguns problemas não “equacionados” em nossas vidas, pois esses são reflexos dos fragmentos dos “elos” que deixamos se perder ao longo do caminho.


José Eduardo Moura


Recebi essa mensagem por e-mail... achei que deveria ser publicada.

abraços fraternos em Cristo.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

DINHEIRO E FALSA SEGURANÇA



Problema de herança, que envolve brigas e até mortes por causa do dinheiro, desejo de acumular para nos tranqüilizar são situações que nós já conhecemos.


O dinheiro é importante, mas não é tudo. Ele pode e consegue, normalmente, facilitar nossa existência. Pode “comprar” alguns anos a mais de vida, mas não nos isenta da morte certa. Pode favorecer a vida das pessoas, mas também se tornar fonte desagregadora da convivência familiar e social.


Freqüentemente o dinheiro é fonte das hierarquias sociais. É ele que determina quem manda, quem tem “valor”, quem decide, conferindo status e prestígio. Para consegui-lo, não raro as pessoas passam por cima umas das outras. É ele que determina ou cria a “lei do mais forte”. É por isso que constitui o bem material mais procurado e cobiçado, pois, com ele, se pode adquirir e comprar os outros bens materiais.


Por causa da ganância, existe grande abismo entre os poucos ricos e os muitos pobres – cada vez mais numerosos. A ganância de dinheiro é a causa de todos os males. Quem acumula só para si, sem pensar nos outros, inverte o plano de Deus, que deseja que os bens produzidos pela sociedade venham favorecer a todos, tragam mais vida feliz para todos. A pessoa se anestesia diante do acúmulo de bens, pensando que tem segurança e vida garantidas. Pura ilusão! “Louco, logo pedirão conta da tua vida”.


O dinheiro em si não é um mal, desde que não seja usado ou buscado apenas para especulação, concentrando-se nas mãos de alguns privilegiados. Ele tem valor positivo, desde que não seja instrumento de divisão, mas de comunhão em favor de todas as pessoas. Quando usado corretamente, traz benefícios a toda a sociedade, mas, quando se torna o centro das atenções de uma pessoa, transforma-se em ídolo.


Por isso lidar com dinheiro requer prudência, uma vez que, junto com ele, podem estar escondidas falsas seguranças.


Pe. Nilo Luza, ssp

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