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quinta-feira, 13 de março de 2008

Um modelo na luta contra o aborto: Giana Beretta Molla

Nesses dias tenho encontrado muitas matérias interessantes sobre o aborto, é até difícil escolher qual publicar.

Para hoje, escolhi um modelo magnífico, de uma mãe que preferiu a morte a não abortar.

Nesses tempos em que vivemos, parece a nós que os Santos são somente aqueles que dedicaram a vida a Deus como religiosos ou sacerdotes. Eis um exemplo de uma mãe de nossos tempos, médica formada, muito culta, com 39 anos e mãe de três crianças pequenas, que foi canonizada por João Paulo II.





"Pedro! Se vocês devem decidir entre mim e a criança, não hesitem: escolham a criança, eu exijo, salvem-na! Eu faço a vontade de Deus, e Deus providenciará o necessário para meus filhos". Giana Beretta Molla



Segue aqui, parte de um belo texto de Roberto Bertogna.

Boa leitura!
João Batista - Ecclesiae Dei
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Para ler o texto completo, no site Veritatis Splendor, clique aqui


Heróico amor maternal por amor de Deus



Após três gravidezes dolorosas, no início da quarta tornou-se indispensável uma cirurgia, devido a um fibroma uterino (tumor no útero). Fidelíssima a seus princípios morais e religiosos, decidiu, sem hesitar, que o médico se preocupasse, em primeiro lugar, não com a operação que salvaria sua vida, mas com a salvação da vida da criança.



Escreve então seu marido: "Com incomparável força de vontade e com imutável empenho, continuava a sua missão de mãe até os últimos dias da sua gestação. Rezava ou meditava. O sorriso e a serenidade que infundiam a beleza, a vivacidade e a saúde dos seus três `tesouros' eram quase sempre velados com uma interior inquietude. Temia que a sua criança nascesse com sofrimentos. Rezava para que assim não fosse.



Muitas e muitas vezes, pediu-me desculpas se me causava preocupações. Disse-me que nunca havia tido necessidade de tanta amabilidade e compreensão como agora. Aproximando-se o período do parto, afirmou explicitamente, com tom firme e ao mesmo tempo sereno, com um olhar profundo que não esquecerei jamais: `Se vocês devem decidir entre mim e a criança, não hesitem: escolham a criança, eu exijo, salvem-na! Eu faço a vontade de Deus, e Deus providenciará o necessário para meus filhos'".



Era uma Sexta-feira Santa, 20 abril de 1962, quando foi internada para o parto. No Sábado Santo, Gianna e toda a família tiveram a indescritível alegria de um dom divino: a filha que portava em seu seio nascia bela e forte.



O fruto abençoado desse heróico gesto de amor de Deus recebeu no santo Batismo o nome de Gianna Emanuela.



Após vida modelar, santa morte



Durante aquele momento, Pedro não deixou sua esposa um só minuto. Os médicos tentavam salvá-la a todo custo: antibióticos, soro, sondas… tudo em vão.



Sua última confidência ao marido foi: "Pedro! Agora me curei. Estava já do outro lado, e se soubesses o que eu vi... Um dia te direi! Mas, como éramos muito felizes, estávamos tão bem com os nossos maravilhosos filhos, cheios de saúde e graça, com todas as bênçãos do Céu, mandaram-me de volta aqui embaixo, para sofrer um pouco mais, porque não é justo apresentar-se a Deus sem haver sofrido muito".



Inteiramente lúcida, Gianna solicita e recebe a Extrema-Unção e a Santa Comunhão pela última vez. Naquele momento, acabava de chegar da Índia sua irmã Virginia, missionária naquele país. Vendo o Crucifixo que lhe pendia do pescoço, pede para osculá-lo, e diz: "Jesus, Te amo".



Era o dia 28 de abril de 1962, e seria apropriado colocar em seus lábios as últimas palavras de Santa Teresinha do Menino Jesus: "Eu não morro, mas entro na Vida".(5)

Para ler o texto completo, no site Veritatis Splendor, clique aqui


Para citar este artigo:BERTOGNA, Roberto. Apostolado Veritatis Splendor: Exemplo simbólico da luta contra o aborto. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4849. Desde 9/3/2008.