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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Porque NÃO à Eutanásia?

Por que NÃO à Eutanásia?



De acordo com o Santo Padre, "a eutanásia, embora não esteja motivada pelo rechaço egoísta de fazer-se cargo da existência daquele que sofre, deve considerar-se como uma falsa piedade, mais ainda, como uma preocupante «perversão» da mesma.

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Com efeito, a verdadeira «compaixão» faz solidários com a dor de outros, e não elimina a pessoa cujo sofrimento não pode suportar. O gesto da eutanásia aparece ainda mais perverso se é realizado por quem --como os familiares-- deveriam assistir com paciência e amor a seu próximo, ou por quantos --como os médicos--, por sua profissão específica, deveriam cuidar do doente inclusive nas condições terminais mais penosas.

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A opção da eutanásia é mais grave quando se configura como um homicídio que outros praticam em uma pessoa que não pediu de nenhum modo e que nunca deu seu consentimento. chega-se além ao cúmulo do arbítrio e da injustiça quando alguns, médicos ou legisladores, se atribuem poder de decidir sobre quem deve viver ou morrer.

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Deste modo, a vida do mais fraco fica nas mãos do mais forte; perde-se o sentido da justiça na sociedade e se mina em sua própria raiz a confiança recíproca, fundamento de toda relação autêntica entre as pessoas. O desejo que brota do coração do homem diante do supremo encontro com o sofrimento e a morte, especialmente quando sente a tentação de cair no desespero e quase de abater-se nela, é sobre tudo aspiração de companhia, de solidariedade e de apoio na provação. É petição de ajuda para seguir esperando, quando todas as esperanças humanas se desvanecem". (1)

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Parece mentira que um médico e legislador pertencente à esquerda -suposta defensora dos direitos humanos- possa apresentar semelhante projeto, claramente contrário ao principal direito de todo homem: o direito à vida. Entretanto, é compreensível. Porque quem não tem fé, quem vê a vida de um ponto de vista meramente utilitarista e o homem como um ser puramente material, obviamente se desespera diante da dor e a morte.

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A todos consta que suportar estes transes, torna-se com freqüência mais difícil para os que acompanham e cercam o doente, que para o doente mesmo; então, sejamos sinceros: a quem se pretende ajudar legalizando a eutanásia?; ao doente, ou aos que decidem sua morte? Alguém por acaso já se propôs estudar que conseqüências traz em uma pessoa tomar consciência de sua responsabilidade na morte de um ser querido? Aos defensores da eutanásia, isso importa?

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É interessante considerar o que traça a Conferência Episcopal Espanhola em um documento difundido em 19 de fevereiro de 1998, com motivo de uma campanha realizada naquele país para legalizar a eutanásia:

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"Hoje a eutanásia é novamente aceitável para alguns por causa do estendido individualismo e da conseguinte má compreensão da liberdade como uma mera capacidade de decidir algo com tal de que o indivíduo a julgue necessária ou conveniente. "Minha vida é minha: ninguém pode me dizer o que tenho que fazer com ela." "Tenho direito a viver, mas não me pode obrigar a viver."

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Afirmações como estas são as que se repetem para justificar o que se chama "o direito à morte digna", eufemismo para dizer, em realidade, o "direito de se matar". Mas este modo de falar denota um egocentrismo que se torna literalmente mortal e que põe em perigo a convivência justa entre os homens. Os indivíduos se erigem, deste modo, em falsos "deuses" dispostos a decidir sobre sua vida e sobre a de outros.

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Ao mesmo tempo, a existência humana tende a ser concebida como uma mera ocasião para "desfrutar". Não são poucos os falsos profetas da vida "indolor" que exortam a não agüentar nada absolutamente e a que nos rebelemos contra o menor contratempo. Segundo eles, o sofrimento, a resistência e o sacrifício, são coisas do passado, quinquilharias que a vida moderna teria superado já totalmente. Uma vida "de qualidade" seria hoje uma vida sem sofrimento algum.



Quem pensa que resta ainda algum lugar para a dor e o sacrifício, é tachado de "antigo" e de cultivador de uma moral para escravos. Não é estranho que desde atitudes hedonistas deste tipo, unidas ao individualismo, se ouça supostas justificações da eutanásia como estas: "eu decido quando minha vida já não vale a pena" ou "ninguém pode ser obrigado a viver uma vida sem qualidade". (2)



Merece viver uma pessoa idosa, que não pode valer-se já se por si mesma, depois de ter deixado a vida em benefício da sociedade, e em muitas ocasiões, daqueles que vão decidir sobre sua morte? Vale a pena prestar assistência aos deficientes, já que sua produtividade é menor, mínima ou nula? O que fazemos se faltarem leitos nos hospícios? Ampliamos a um um custo sempre alto, ou o "damos um fim" para os doentes irrecuperáveis, sem necessidade de investir um centavo?



Se o projeto de lei fora efetivamente apresentado e tivesse receptividade entre gente de outros partidos políticos, os deficientes e os idosos -os mais frágeis da sociedade- ficariam com o tempo a mercê de médicos que se atribuem o direito de decidir quem deve viver e quem deve morrer. Com todos os meios ao seu dispor para pôr "pra dormir" a quem lhe agrade...



Vejamos alguns dados do que vem acontecendo em outros países.



"Em 1995, por exemplo morreram na Holanda 19.600 pessoas de morte causada ("sanitariamente") por ação ou omissão. Destas pessoas só 5.700 sabiam o que estava acontecendo. No resto dos casos, os interessado não sabiam que outros tomavam por eles a decisão de que já não tinham que continuar vivendo". (3)



Se estes dados forem aterradores, não menos são dramáticos alguns casos particulares, como o de um médico cordobês que deu uma dose letal de clorofórmio a seu filho doente de difteria, precisamente no dia anterior ao anúncio da Roux de seu descobrimento do soro antidiftérico (4).



Ou o caso de Maria Belém, uma bebê rosarina que em 1995 esteve 40 dias internada com um quadro de encefalite aguda.



Os médicos disseram que não havia nada que fazer, um neurologista de Buenos Aires aconselhou "jogá-la no lixo", um profissional amigo se ofereceu a dar uma injeção para "ajudá-la a morrer". Mas os pais se opuseram e hoje Maria Belém tem 5 anos, há 12 meses não sofre convulsões, recuperou a vista e grande parte da audição e come e brinca com seu irmãozinho (5).



Também está o caso de Karen Ann Quinlan, uma norte-americana de 21 anos que entrou em coma por uma overdose de álcool e drogas. Seus pais adotivos, logo depois de uma longa batalha legal, solicitaram aos médicos a interrupção dos tratamentos extraordinários, para permitir que a jovem morresse naturalmente. Entretanto, logo depois da desconexão, a paciente continuou com vida por dez anos.

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Outro caso famoso, bastante parecido ao anterior, é o de Nancy Beth Cruzan, uma jovem de 25 anos que permaneceu em estado vegetativo persistente durante 8 anos até que a Suprema Corte autorizou a interrupção da administração de alimentos, falecendo em 1990.

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Esta última decisão é claramente objetável; porque prover nutrientes a um ser humano, é satisfazer suas necessidades básicas, e privar uma pessoa delas é homicídio por inanição (6).

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Afirma Antonio Orozco que "uma sociedade que legitima a eutanásia suicida não está propiciando mortes dignas, mas sim a multiplicação incalculável de patéticas covardias diante da morte, a justificação de um temor perpétuo -inevitável em semelhante sociedade- a ser conduzido ao sanatório por razões exclusivamente utilitárias. Uma sociedade que legitima a eutanásia suicida, é uma sociedade que está proclamando sua inépcia para oferecer autêntica solidariedade, afeto, carinho a seus doentes terminais" (7). Ao parecer, nossa sociedade tem estas caracterísiticas. Segundo uma pesquisa realizada por Equipes Consultores 49% dos uruguaios parece ser partidário da eutanásia (8).



E as sociedades, têm os médicos que merecem. Aqui temos o deputado - doutor Gallo e nos Estados Unidos têm o tristemente célebre Dr. Kevorkian. Este personagem -o "Dr. Morte" para a imprensa-, parece-se mais ao velho carrasco de tocha e capuz, que ao grande Hipócrates, pois ganhava a vida vendendo uma máquina que ajudava as pessoas a morrer sem dor, escolhendo para isso os Estados que não tinham pena para ajuda ao suicídio.

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Foi julgado e absolvido em um deles, de maneira escandalosa, porque o jurado entendeu que não havia no médico "dolo" de homicídio (intenção de matar).

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Mais recentemente Kevorkian, chegou ao cúmulo de obter que a CBS transmitisse ao vivo um suicídio assistido... Embora a nível local há alguns seguidores de Kevorkian, também há legisladores que têm o poder -e o dever- de decidir se forem deixar atuar impunemente os mercados da morte, ou se, em nome dos mais fracos, vão promover com todos os meios a seu alcance, a pesquisa e o desenvolvimento dos "cuidados paliativos", expressão genuína da cultura da vida, que nos propomos a defender.



Estes cuidados, permitem "facilitar uma morte verdadeiramente digna, quer dizer, uma morte o mais lúcida possível com a menor dor possível, sem violentar a natureza das coisas. É falso que a Igreja católica defenda o encarniçamento médico. O que defende é precisamente o direito de morrer com dignidade. E abençoa a quantos de uma maneira ou outra procuram paliar a dor, especialmente o dos doentes terminais. É mais, os cuidados paliativos -diz- constituem uma forma privilegiada da caridade desinteressada. Por esta razão devem ser incentivados (CEC N. 2.279)". (9)

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Não é mediante o assassinato ou o suicídio assistido que se ajuda às pessoas a morrer dignamente: a morte verdadeiramente digna, proporciona, sem dúvida, quem se aproxima do idoso ou doente terminal dispostos a padecer com ele, quem solidariamente se entrega a sua cuidado e atenção, quem alivia suas dores físicas e morais.


Esperamos que nossos legisladores -crentes ou não-, atuem com sensatez; e desejamos que, sem resignar-se diante da dificuldade que é para o homem de hoje enfrentar a dor e a morte, manifestem-se a favor da vida: DE TODA VIDA HUMANA, VALIOSA E DIGNA ENQUANTO TAL. Faz quase duas décadas os orientais se reuniram em frente ao Obelisco "Por um Uruguai sem exclusões". Continua de pé o compromisso?


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AVE FAMÍLIA
(1) Evangelium Vitae «Eu dou a morte e dou a vida» (Dt 32, 39) o drama
da eutanásia)
(2) Conferência Episcopal Espanhola, Sobre a Eutanásia, , II, b), 7.e 8.
www.arvo.net
(3) Conferência Episcopal Espanhola, Op.cit. III, c) 15. Cf. W.J. Eijk / J.P.M.
Lelkens, Medical-Ethical Decisions and Life-Terminating Actions in The
Neederlands 1990-1995. Evaluation of the Second Survey of the Pratice of
Euthanasia, Medicina e Morale 47 (1997) 475-501, 491.
(4) M.G. Morelli, La Eutanasia, Cfr. TALE, Camilo, La eutanasia,
comunicación al Congreso Nacional de Jóvenes, Córdoba, 1994).
www.vidahumana.org
(5) M.G. Morelli, Op. cit., Diario La Capital de Rosario, 26/7/95)
www.vidahumana.org
(6) M.G. Morelli, Op.cit.; Sobre el tema, v. Sgreccia, Elio, Manual de
Bioética, ed. Diana, México, 1996, tomo 1, p. 610. www.vidahumana.org
(7) Antonio Orozco, "La escalera de los siete escalones" (Equivalencia de la
eutanasia activa al suicidio asistido). www.arvo.net.
(8) El Observador (12/04/2001)
(9) A. Orozco, Op. cit.

Fonte: ACI

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A Igreja é contra a Teoria da Evolução?

A Igreja não é contra a teoria da evolução, desde que seja entendido que esta evolução foi querida por Deus, programada e executada por Ele. A Igreja também não abre mão de que a alma humana, imortal e racional, é criada diretamente por Deus e colocada na pessoa no instante da sua concepção, quando o óvulo feminino é fecundado pelo sêmen masculino.
Dentro dessa ótica, a Igreja aceita a teoria do início do mundo a partir do Big Bang, a grande explosão que teria dado inicio ao universo hoje conhecido.
Mas o que é o Big Bang?
No início do século os astrônomos começaram a mapear o Universo, e descobriram que as galáxias pareciam estar se afastando da Terra com velocidades cada vez maiores, de modo que quanto mais longe estivessem tanto maior era a sua “velocidade de fuga”. Era como se os grupos de galáxias fossem partes de uma explosão acontecida a bilhões de anos.
Daí nasceu a teoria do Big-Bang (grande explosão), segundo a qual o Universo começou a partir dos fragmentos desta gigantesca explosão.
A partir das velocidades relativas, observadas nas galáxias mais distantes, a época da explosão foi calculada em aproximadamente 15 bilhões de anos. Uma matéria ultra-comprimida teria explodido numa nuvem de energia e partículas elementares, aquecidas a uma temperatura inimaginável de bilhões de graus Celcius. Dentro desta esfera havia apenas fótons e nêutrons comprimidos de modo tal que um litro dessa matéria pesaria bilhões de toneladas e tinha a temperatura de 1015 (= 1 seguido de 15 zeros) graus C.
Essa esfera teria explodido, jogando no vazio a matéria com a velocidade da luz.
Apenas um centésimo de segundo após essa grande explosão, a temperatura descera a 300 bilhões de graus C; os fótons e os nêutrons se condensaram em elétrons e núcleos, dando origem a uma massa de hidrogênio incandescente, que aos poucos foi se condensando em galáxias de estrelas.
No interior das estrelas, a cerca de 20 milhões de graus, esse hidrogênio foi se transformando em hélio, num processo de combustão que liberava enormes quantidades de energia. Em seguida, num complexo processo de evolução química, esse hélio se converteu em outros elementos (oxigênio, carbono, nitrogênio, ferro…), que se encontram nas estrelas.
Alguns bilhões de anos após a explosão inicial, originaram-se as estrelas, os planetas, os asteróides e os satélites que constituem o nosso sistema solar e o universo inteiro. Sabe-se hoje que o espaço é perpassado por um campo de radiações, que têm a temperatura de 2,7 graus absolutos (270 graus centígrados abaixo de zero). Essas radiações são o resíduo da radiação muito mais intensa e quente que devia perpassar o universo nas suas fases iniciais de existência.
Por efeito do processo de expansão devido ao big-bang inicial, a radiação eletro-magnética originária teve que diminuir a sua temperatura até chegar hoje, 15 bilhões de anos depois, a uma temperatura próxima do zero absoluto.
A presença dessa radiação, que perpassa o universo e que é prevista pela teoria do big-bang, poderia ser a prova mais convincente desta teoria, que ainda não é aceita por todos os astrônomos e físicos. Um pequeno grupo acredita que o Universo é eterno, isto é, não teve começo e nem terá fim. É a teoria do estado constante.
A fé não aceita esta teoria, pois a eternidade do Universo faria dele um Absoluto, um Deus. Só Deus é eterno; só Deus não teve começo e não terá fim. O eterno é perfeito; não evolui, como o Universo evolui, teve início e terá fim.
Para os físicos modernos, a melhor explicação da origem do universo está na teoria do Big Bang, que tem sido estudada exaustivamente; e a Igreja não a desaprova, desde que se considere o que foi dito acima.
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br
Do livro CIÊNCIA E FÉ EM HARMONIA
Data da Publicação: 11/02/2009

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Aborto em caso de estupro: a história de Rebecca

História de Rebecca Kiessling


Por: Rebecca Kiessling

Eu fui adotada assim que nasci. Aos 18 anos soube que fui concebida a partir de um estupro brutal sob ameaça de faca por um estuprador em série. Assim como a maior parte das pessoas, eu nunca pensei que o assunto aborto estivesse relacionado à minha vida, mas assim que recebi esta notícia percebi que não só está relacionado à minha vida, mas está ligado à minha própria existência. E


ra como se eu pudesse ouvir os ecos de todas as pessoas que, da forma mais simpática possível, dizem: “Bem, exceto nos caso de estupro...” ou que dizem com veemência e repulsa: “Especialmente nos casos de estupro!!!”. Existem muitas pessoas assim por aí. Elas sequer me conhecem, mas julgam a minha vida e tão prontamente a descartam só pela forma como fui concebida.


Eu senti como se a partir daquele momento tivesse que justificar minha própria existência, tivesse que provar ao mundo que não deveria ter sido abortada e que eu era digna de viver. Também me lembro de me sentir como lixo por causa das pessoas que diziam que minha vida era um lixo, que eu era descartável.



Por favor, entenda que quando você se declara “a favor da livre escolha” ou quando abre a exceção para o estupro, o que isso realmente significa é que você pode olhar nos meus olhos e me dizer “eu acho que sua mãe deveria ter tido a opção de abortar você”. Esta é uma afirmação muito forte. Jamais diria a alguém: “Se eu tivesse tido a chance, você estaria morta agora”. Mas essa é a realidade com a qual eu vivo. Desafio qualquer um a dizer que não é. Não é como se as pessoas dissessem: “Bom, eu sou a favor da livre escolha, menos naquela pequena fresta de oportunidade em 1968/69, para que você, Rebecca, pudesse ter nascido”. Não. Esta é a realidade mais cruel desse tipo de opinião e eu posso afirmar que isso machuca e que é uma maldade.


Mas sei que muita gente não quer se comprometer sobre esse assunto. Para eles, é apenas um conceito, um clichê que eles varrem para debaixo do tapete e esquecem. Eu realmente espero que, como filha de um estupro, eu possa ajudar a dar um rosto e uma voz a esta questão.



Diversas vezes me deparei com pessoas que me confrontaram e tentaram se desvencilhar dizendo coisas do tipo: “Bem, você teve sorte!”. Tenha certeza de que minha sobrevivência não tem nada a ver com sorte. O fato de eu estar viva hoje tem a ver com as escolhas feitas pela nossa sociedade: pessoas que lutaram para que o aborto fosse ilegal em Michigan naquela época ─ mesmo em casos de estupro ─, pessoas que brigaram para proteger a minha vida e pessoas que votaram a favor da vida. Eu não tive sorte. Fui protegida. E vocês realmente acham que nossos irmãos e irmãs que estão sendo abortados todos os dias simplesmente são “azarados”?



Apesar de minha mãe biológica ter ficado feliz em me conhecer, ela me contou que foi a duas clínicas de aborto clandestinas e que eu quase fui abortada. Depois do estupro, a polícia indicou um conselheiro que simplesmente disse a ela que a melhor opção era abortar. Minha mãe biológica disse que naquela época não havia centros de apoio a grávidas em risco, mas me garantiu que, se houvesse, ela teria ido até lá pelo menos para receber um pouco mais de orientação. O conselheiro foi quem estabeleceu o contato entre ela e os abortistas clandestinos.



Ela disse que a clínica tinha a típica aparência de fundo de quintal, como a gente escuta por aí, e lá “ela poderia ter me abortado de forma segura e legal”: sangue e sujeira na mesa e por todo o chão. Essas condições precárias e o fato de ser ilegal levaram-na a recuar, como acontece com a maioria das mulheres.



Depois ela entrou em contato com um abortista mais caro. Desta vez, se encontraria com alguém à noite no Instituto de Arte de Detroit. Alguém iria se aproximar dela, dizer seu nome, vendá-la, colocá-la no banco de trás de um carro, levá-la e então me abortar... Depois vendá-la novamente e levá-la de volta. E sabe o que eu acho mais lamentável? É que eu sei que existe um monte de gente por aí que me ouviria contar esses detalhes e que responderia com uma balançada de cabeça em desaprovação: “Seria terrível que sua mãe biológica tivesse tido que passar por tudo isso para conseguir abortar você!”. Isso é compaixão?!!!



Eu entendo que eles pensem que estão sendo compassivos, mas para mim parece muita frieza de coração, não acha? É sobre a minha vida que eles estão falando de forma tão indiferente e não há nada de compaixão neste tipo de opinião. Minha mãe biológica está bem, a vida dela continuou e ela está se saindo muito bem, mas eu teria morrido e minha vida estaria acabada. A minha aparência não é a mesma de quando eu tinha quatro anos de idade ou quatro dias de vida, ainda no útero da minha mãe, mas ainda assim era inegavelmente eu e eu teria sido morta em um aborto brutal.



De acordo com a pesquisa do Dr. David Reardon, diretor do Instituto Elliot, co-editor do livro Vítimas e vitimados: falando sobre gravidez, aborto e crianças frutos de agressões sexuais, e autor do artigo “Estupro, incesto e aborto: olhando além dos mitos”, a maioria das mulheres que engravidam após uma agressão sexual não querem abortar e de fato ficam em pior estado depois de um aborto. http://www.afterabortion.org/.



Sendo assim, a opinião da maioria das pessoas sobre aborto em casos de estupro é fundamentada em falsas premissas:

1) a vítima de estupro quer abortar;

2) ela vai se sentir melhor depois do aborto; e

3) a vida daquela criança não vale o trabalho que dá para suportar uma gravidez. Eu espero que a minha história e as outras postadas neste site ajudem a acabar com este último mito.



Eu queria poder dizer que minha mãe biológica não queria me abortar, mas de fato ela foi convencida a não fazê-lo. Porém, o aspecto nojento e o palavreado sujo deste segundo abortista clandestino, além do receio por sua própria segurança, levaram-na a recuar. Quando ela lhe contou por telefone que não estava interessada neste acordo arriscado, este homem a insultou e a xingou. Para sua surpresa, ele ligou novamente no dia seguinte para tentar convencê-la a me abortar, e mais uma vez ela não quis prosseguir com o plano e ouviu mais uma série de insultos.



Depois disso, ela simplesmente não podia mais prosseguir com essa idéia. Minha mãe biológica já estava entrando no segundo trimestre da gestação, quando seria muito mais perigoso e muito mais caro me abortar.



Sou muito grata por minha vida ter sido poupada, mas muitos cristãos bem intencionados me diziam coisas como “olha, Deus realmente quis que você nascesse!” e outros podem dizer “era mesmo pra você estar aqui”. Mas eu sei que Deus quer que toda criança tenha a mesma oportunidade de nascer e não posso me conformar e simplesmente dizer “bem, pelo menos a minha vida foi poupada”. Ou “eu mereci, veja o que eu fiz com a minha vida”.



E as outras milhões de crianças não mereciam? Eu não consigo fazer isso. Você consegue? Você consegue simplesmente ficar aí e dizer “pelo menos eu fui desejado... pelo menos estou vivo...” ou simplesmente “sei lá”? Esse é realmente o tipo de pessoa que você quer ser? De coração frio? Uma aparência de compaixão por fora e coração de pedra e vazio por dentro? Você diz que se importa com os direitos das mulheres, mas não está nem aí pra mim porque eu sou um lembrete de algo que você prefere não encarar e que você detesta que outros se importem? Eu não me encaixo na sua agenda?



Na faculdade de direito eu tinha colegas que me diziam coisas como “se você tivesse sido abortada, não estaria aqui hoje e de qualquer forma não saberia a diferença, então por que se importa?”. Acredite ou não, alguns dos principais filósofos pró-aborto usam esse mesmo tipo de argumento: “O feto não sabe o que o atingiu, então não percebe que perdeu a vida”. Sendo assim, acho que se você esfaquear alguém pelas costas enquanto ele estiver dormindo, tudo bem, porque ele não sabe o que o atingiu?!



Eu explicava aos meus colegas como a mesma lógica deles justificaria que eu “matasse você hoje, porque você não estaria aqui amanhã e não saberia a diferença de qualquer forma. Então, por que se importa?”. E eles ficavam com o queixo caído. É incrível o que um pouco de lógica pode fazer, quando você pára para pensar – que é o que devemos fazer numa faculdade de direito – e considera o que nós realmente estamos falando: há vidas que não estão aqui hoje porque foram abortadas.


É como o velho ditado: “Se uma árvore cai na floresta e não há ninguém por perto para ouvir, será que faz barulho?”. Bem, sim! E se um bebê é abortado e ninguém fica sabendo, tem importância? A resposta é SIM! A vida dele importa. A minha vida importa. A sua vida importa e não deixe ninguém te dizer o contrário!



O mundo é um lugar diferente porque naquela época era ilegal a minha mãe me abortar. A sua vida é diferente porque ela não pôde me abortar legalmente e porque você está sentado aqui lendo as minhas palavras hoje! Mas você não tem que atrair platéias pra que a sua vida tenha importância. Há coisas que fazem falta a todos nós aqui hoje por causa das gerações que foram abortadas e isso importa.



Umas das melhores coisas que eu aprendi é que o estuprador NÃO é meu criador, como algumas pessoas queriam que eu acreditasse. Meu valor e identidade não são determinados por eu ser o “resultado de um estupro”, mas por ser uma filha de Deus. O Salmo 68, 5-6 declara: “Pai dos órfãos... no seu templo santo Deus habita. Dá o Senhor um lar ao sem-família”. E o Salmo 27, 10 nos diz: “Mesmo se pai e mãe me abandonassem, o Senhor me acolheria”.



Eu sei que não há nenhum estigma em ser adotado. O Novo Testamento nos diz que é no espírito de adoção que nós somos chamados a ser filhos de Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Sendo assim, Ele deve ter pensado na adoção como símbolo do amor dEle por nós!



E o mais importante é que eu aprendi, poderei ensinar aos meus filhos e ensino aos outros que o seu valor não é medido pelas circunstâncias da sua concepção, seus pais, seus irmãos, seu parceiro, sua casa, suas roupas, sua aparência, seu QI, suas notas, seus índices, seu dinheiro, sua profissão, seus sucessos e fracassos ou pelas suas habilidades ou dificuldades. Essas são as mentiras que são perpetuadas na sociedade.



De fato, muitos palestrantes motivacionais falam para suas platéias que se elas fizerem algo importante e atingirem certos padrões sociais, então elas também poderão “ser alguém”. Mas o fato é que ninguém conseguiria atingir todos esses padrões ridículos e muitas pessoas falhariam. Isso significa que elas não são “alguém” ou que elas são “ninguém”?



A verdade é que você não tem que provar o seu valor a ninguém e se você quiser realmente saber qual é o seu valor, tudo o que precisa fazer é olhar para a Cruz, pois este é o preço que foi pago pela sua vida! Esse é o valor infinito que Deus colocou na sua vida! Para Ele você vale muito e para mim também. Que tal se juntar a mim para também proclamar o valor dos outros com palavras e ações?



Para aqueles que dizem “bem, eu não acredito em Deus e não acredito na Bíblia, então sou a favor da livre escolha de abortar ou não”, por favor, leia meu artigo “O direito da criança de não ser injustamente morta – uma abordagem da filosofia do direito”. Eu garanto que valerá o seu tempo.

Pela vida,

Rebecca




terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

DEUS PROÍBE A CONFECÇÃO DE IMAGENS?

Ainda muitas dúvidas pairam sobre esse assunto, por isso o escolhi para a catequese do hoje.

Abraços de bom dia!

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DEUS PROÍBE A CONFECÇÃO DE IMAGENS?


"Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório." (Ex 25,18)


Muitas vezes andando nas ruas encontramos pessoas vestidas com ternos e com uma Bíblia na mão, ensinando que usar imagens em igrejas é idolatria.


Por este motivo costumam chamar os católicos de idólatras, isto é, adoradores de ídolos, que quer dizer adoradores de falsos deuses. E ainda acusam a Igreja Católica de ensinar a adoração destas imagens.


Os protestantes encaram o uso das imagens sacras como um insulto ao mandamento divino que consta em Ex 20,4 que proíbe a confecção delas.


A Igreja Católica sempre defendeu o uso das imagens. Estaria a Igreja Católica desobedecendo a ordem divina em Ex 20,4?


A Igreja Católica é a única Igreja que tem ligação direta com os apóstolos de Cristo, sendo ela a guardiã da doutrina ensinada por eles e por Cristo, sem lhe inculcar qualquer mudança. Se ela quisesse mesmo agir contra a ordem divina, teria adulterado a Bíblia nas passagens em que há a condenação das imagens.


Na Bíblia católica - pois a Bíblia protestante não contém sete livros relativos ao Velho Testamento- o Livro da Sabedoria condena como nenhum outro a idolatria (Sb 13-15). Não poderia a Igreja repudiar o livro como fizeram os protestantes?


Na Sagrada Escritura há outras passagens que condenam a confecção de imagens como por exemplo: Lv 26,1; Dt 7,25; Sl 97,7 e etc. Mas também há outras passagens que defendem sua confecção como: Ex 25,17-22; 37,7-9; 41,18; Nm 21,8-9; 1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7; 1Cr 28,18-19; 2Cr 3,7,10-14; 5,8; 1Sm 4,4 e etc.


Pode Deus infinitamente perfeito entrar em contradição consigo mesmo? É claro que não. E como podemos explicar esta aparente contradição na Bíblia?


Isto é muito simples de ser explicado. Deus condena a idolatria e não a confecção de imagens. Quando o objetivo da imagem é representar, ou ser um ídolo que vai roubar a adoração devida a somente a Deus, ela é abominável. Porém quando é utilizada ao serviço de Deus, no auxílio à adoração a Deus, ela é uma benção. Vejamos os textos abaixo:


"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo da terra, nem nas àguas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque Eu, o Senhor teu Deus, sou zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira geração daqueles que me aborrecem."(Ex 20,4-5)


Note que nesta passagem a função da imagem é roubar a adoração devida somente a Deus. O texto bíblico condena a confecção da imagem porque ela está roubando o culto de adoração ao Senhor. A existência deste mandamento se deve pelo fato do povo judeu ser inclinado à idolatria, por ter vivido no Egito que era uma nação idólatra e por estar cercado de nações pagãs, que não adoravam a Deus, e que construíam seus próprios deuses. Deus quer dizer aqui "não construam deuses para vocês, pois Eu Sou o Deus Único e Verdadeiro".


"Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubin na extremidade de uma parte, e outro querubin na extremidade de outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele." (Ex 25,18-19)


Neste versículo, Deus ordena a Moisés que construa duas imagens de querubins que serão colocadas em cima da arca-da-aliança, onde estavam as tábuas da lei, dos dez mandamentos. Veja que os querubins aqui não são objetos de adoração, mas de ornamentação da arca. Salomão também manda construir dois querubins de madeira, que serão colocados no altar para enfeitar o templo (1Rs 6,23-29).


Para deixar mais claro ainda a proibição e a permissão do uso das imagens sacras, vejamos os próximos versículos:


"E disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente ardente e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo mordido que olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de metal e pô-la sobre uma haste; e era que, mordendo alguma serpente a alguém, olhava para a serpente de metal e ficava vivo." (Nm 21,8-9)


"Este [Ezequias] tirou os altos, e quebrou as estátuas, e deitou abaixo os bosques e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera, porquanto até aquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã."(2Rs 18,4)


Note que no primeiro texto de Nm 21,8-9, Deus não só permitiu o uso da imagem, como também a utiliza para o seu serviço; e a transforma em objeto de benção para seu povo, sinal de Seu amor por Israel.


E no segundo texto de 2Rs 18,4 a mesma serpente de metal que outrora foi construída por Moisés, é repudiada por Deus. Tornou-se objeto de adoração pois "os filhos de Israel lhe queimavam insenso". Deram a ela o culto devido somente a Deus. A Serpente de metal perdeu como nos mostra o texto, o seu sentido original, porque os filhos de Israel "não obedeceram à voz do Senhor, seu Deus; antes, tranpassaram seu concerto; e tudo quanto Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado, nem o ouviram nem o fizeram."(2Rs 18,12)


Aí fica mais que claro que Deus não condena o uso das imagens sacras e sim a idolatria. É importante lembrarmos que há muitas outras formas de idolatria, como o amor ao dinheiro, aos bens materias, etc; que substituem o amor que devemos ter somente por Deus.

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Para citar este artigo:
LIMA, Pro Alessandro. Apostolado Veritatis Splendor: DEUS PROÍBE A CONFECÇÃO DE IMAGENS? . Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/325. Desde 11/6/2001.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Nasce a Igreja

Comecemos a semana com catequeses.

Abraços e que Nossa Senhora abençoe a todos que por aqui passarem.

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NASCE A IGREJA



Os Evangelhos mostram a Igreja como um barco, no qual Jesus está presente, embora em alguns momentos pareça estar dormindo (Mt 8,23-27). O mar que este barco atravessa é a História, às vezes calmo, outras vezes turbulento e ameaçador. Há quase dois mil anos o barco saiu de seu porto. Não sabemos quando chegará ao seu destino, mas temos certeza de que Jesus nunca o abandonará.



A Igreja é um projeto que nasceu do coração do Pai, prefigurada desde o início dos tempos, preparada na Antiga Aliança com Israel, instituída por Cristo Jesus. A Igreja é o Reino de Deus misteriosamente presente no mundo. Ela se inicia já com a pregação de Jesus. Foi dotada pelo Senhor de uma estrutura que permanecerá até o fim dos tempos. Edificada sobre Pedro e os demais apóstolos, é dirigida por seus legítimos sucessores.



A Igreja começa e cresce do sangue e da água que saíram do lado aberto do crucificado. Nela se conserva a comunhão eucarística, o dom da salvação oferecido por Jesus em nosso favor.



A Igreja é indefectivelmente santa, sem mancha e sem ruga, porque o próprio Deus nela habita, santificando-a por sua presença. O pecado dos fiéis não lhe pertence. Só em sentido derivado e indireto se pode falar de "Igreja pecadora".



Em Pentecostes, "a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a difusão do Evangelho com a pregação" (Ad Gentes, n. 4).


Pentecostes do ano 30. Todos reunidos: os apóstolos, Maria, parentes de Jesus, algumas mulheres. Um ruído de ventania desce do céu. Línguas como de fogo surgiram e se dividiram entre os presentes. Todos ficaram repletos do Espírito de Deus e começaram a falar em outras línguas.


Esta assembléia inicial, esta kahal, ekklesia, igreja, é o princípio. Depois do prodígio das línguas, Pedro dirigiu-se à multidão reunida na praça e fez uma memorável pregação. Muitos se converteram, especialmente judeus vindos da Diáspora. Estes levaram a Boa-Nova aos seus locais de origem, o que provocou o surgimento, bem cedo, de comunidades cristãs em Damasco, Antioquia, Alexandria e mesmo em Roma. Alguns helenistas, no entanto, permaneceram em Jerusalém. Para cuidar de suas necessidades materiais, os apóstolos escolheram sete diáconos.



Filipe, um dos sete, evangelizou em Samaria (foi lá que Simão, o Mago, ofereceu dinheiro aos apóstolos Pedro e João em troca do Espírito Santo, donde o termo simonia - tráfico de coisas sagradas e de bens espirituais) e anunciou à Boa Nova a um etíope, funcionário da casa real de Candace.



Estevão era o diácono que mais se destacava. Por sua pregação incisiva, é detido pelas autoridades judaicas, julgado e apedrejado como blasfemador. Torna-se o primeiro mártir da História da Igreja. Enquanto é assassinado, perdoa os seus perseguidores e entrega, confiante, a sua vida nas mãos de Jesus.



O manto de Estevão foi deixado aos pés de um jovem admirador do ideal farisaico chamado Saulo.


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Para citar este artigo:
--, . Apostolado Veritatis Splendor: NASCE A IGREJA. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/635. Desde 6/20/2001.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Células tronco sem matar embriões

Taí mais uma prova de que não precisamos matar embriões para obter células tronco.

Abraços e um bom fim de semana!


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Desenvolvem no Brasil células mãe sem necessidade de embriões


BRASILIA, 05 Fev. 09 / 09:17 am (ACI).- A imprensa local informou que pelo menos cinco grupos de cientistas estão desenvolvendo no país projetos com células mãe sem necessidade de utilizar embriões, graças à técnica de pluripotencia induzida, conhecida como “iPS” e que era desenvolvida nos Estados Unidos, Alemanha, Japão e China.

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A fins de janeiro, informou-se que o grupo liderado pelos cientistas Stevens Rehen, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal de Rio de Janeiro (UFRJ) e Martin Bonamino, da Divisão de Medicina Experimental do Instituto Nacional do Cancer, obtiveram a fins de novembro um cultivo de células iPS humanas, quer dizer, que são capazes de formar qualquer tecido do organismo.

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O desenvolvimento desta técnica foi destacado a nível nacional, e prova disso é que outro grupo, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, anunciou também ter obtido células iPS humanas, também em novembro.



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Novelas e divórcio

Era meio óbvio isso, mas muitos não queriam enxergar... deixemos essa sugeira bem longe de nossos sagrados lares!
Abraços
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Novelas e Divórcio

Um estudo realizado pelo Banco Interamericano do Desenvolvimento - BID, constatou que as novelas fazem aumentar o número de divórcios no Brasil. Alberto Chong é coordenador da pesquisa.
Os pesquisadores analisaram as três últimas décadas e verificaram que a taxa de divórcios no Brasil cresceu cinco vezes desde 1980.
Segundo o resultado das pesquisas do BID, a porcentagem de mulheres divorciadas é maior nas regiões onde se pode sintonizar a Rede Globo, em especial nas pequenas comunidades que recebem o sinal dessa emissora.


Fonte: http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2009/01/30/estudo-do-bid-relaciona-novelas-divorcios-no-brasil-754213091.asp

Infelizmente qualquer pessoa sabe que isso é verdade, mas a pesquisa vem comprovar esta tristeza para aqueles que ainda acham que as novelas brasileiras são inofensivas. Na verdade elas fazem uma pregação sistemática de anti-valores, destruindo os pilares da civilização cristã; fomenta o divórcio, incentiva o sexo livre e sem compromisso, fora e antes do casamento, enaltece a luxúria, promove a vida luxuosa e vazia, elimina Deus da vida das pessoas, etc.,etc., etc.

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As cenas de sexo e de beijos são permanentes, em horários onde as criancinhas estão na sala vendo tudo e aprendendo um comportamento perverso, desordenado, anti-cristão.
Que tudo isso sirva de alerta aos pais para que amanhã não venham a estranhar o comportamento dos seus filhos, mesmo nas menores idades.

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br
Fonte: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2009/02/01/novelas-e-divorcio/

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

SE ESTÁS BUSCANDO A IGREJA DE CRISTO...

Bom dia!

Encontrei hoje por acaso um artigo que nos ajuda a amar e confiar em nossa Igreja!

Partilho com você.

Boa leitura!


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SE ESTÁS BUSCANDO A IGREJA DE CRISTO...



Por Fulton Sheen
Tradução: Carlos Martins Nabeto



Não existem muitas pessoas que odeiem a Igreja Católica. No entanto, há milhões de pessoas que odeiam o que erroneamente crêem que a Igreja Católica seja.
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Isto certamente é uma coisa totalmente diferente. Dificilmente se pode culpar essas milhões de pessoas por odiar o católico crendo - como crêem - que os católicos "adoram imagens"; que "colocam a Virgem no mesmo nível de Deus"; que "dizem que as indulgências são permissões para se cometer pecados"; ou "porque o Papa é um facista"; ou porque a Igreja "defende o capitalismo".
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Se a Igreja ensinasse ou praticasse qualquer destas coisas, deveria ser odiada por justa razão. Porém, a verdade é que a Igreja não ensina nem crê em nenhuma destas coisas. Disto, se constata que o ódio de milhões é dirigido contra um conceito errôneo da Igreja e não ao que a Igreja verdadeiramente é. De fato, se nós, católicos, crêssemos em todas as mentiras e falsidades que dizem sobre a Igreja, muito provavelmente odiaríamos a Igreja mil vezes mais do que odeiam essas milhões de pessoas mal informadas.
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Se eu hoje não fosse católico e estivesse em busca da verdadeira Igreja, buscaria uma Igreja que não se desse bem com o mundo. Em outras palavras, buscaria uma Igreja que o mundo odiasse. É que se Cristo estivesse em alguma das igrejas de hoje em dia, deveria ser odiado tanto quanto foi quando habitou carnalmente sobre a terra.

Se encontrasses Cristo em alguma igreja hoje, O encontrarias numa igreja que não se desse bem com o mundo...



  • Procure a igreja que é odiada pelo mundo, assim como Cristo foi odiado pelo mundo.

  • Procure uma igreja que seja acusada de estar ultrapassada, assim como Nosso Senhor foi acusado de ser ignorante e sem instrução.

  • Procure uma igreja que os homens desprezem por ser socialmente inferior, assim como desprezaram Nosso Senhor por ter nascido em Nazaré.

  • Procure uma igreja que é acusada de ser endemoniada, assim como Nosso Senhor foi acusado de estar possuído por Belzebu, o príncipe dos demônios.

  • Procure uma igreja que o mundo rejeite porque afirma ser infalível, assim como Pilatos rejeitou Jesus porque Ele declarou ser a encarnação da Verdade.

  • Procure uma igreja que, entre a confusa selva de opiniões contraditórias, seja amada por seus membros, assim como amam a Cristo, e respeitam sua voz, assim como respeitam a voz de seu Fundador.


Assim aumentarão as tuas suspeitas de que esta Igreja não condiz com o espírito do mundo e isso deve ser porque não é mundana; e se não é mundada é porque não é deste mundo; e por não ser deste mundo, lhe cabe ser infinitamente odiada e infinitamente amada, como ocorre com o próprio Cristo.

A Igreja Católica é a única Igreja que atualmente pode traçar sua História até os dias de Cristo. A evidência histórica é tão clara neste aspecto, que resulta curioso ver tanta gente não estar a par de algo tão óbvio!

Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).
Para citar este artigo:



SHEEN, Fulton. Apostolado Veritatis Splendor: SE ESTÁS BUSCANDO A IGREJA DE CRISTO.... Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5242.%20Desde%2014/11/2008

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O Segredo Messiânico

Papa explica por que Jesus guardava «segredo messiânico»

CIDADE DO VATICANO, domingo, 1º de fevereiro de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI explicou neste domingo um dos mistérios da vida de Jesus: o motivo pelo qual Ele pedia que não revelassem que Ele é o Messias, até que morresse na cruz.

Seguindo a passagem evangélica da liturgia deste domingo, o Papa dedicou sua alocução a meditar sobre a passagem do Evangelho de São Marcos (1, 21-28), na qual, após expulsar o demônio de um homem possuído, Ele lhe pede que mantenha esse «segredo messiânico».

Em vários momentos, constatou, Jesus «sempre volta a exortar, seja os apóstolos, seja os doentes, que cuidem para não revelar a ninguém sua identidade».

«Jesus não só expulsa os demônios das pessoas, libertando-as das piores escravidões, mas impede aos próprios demônios de revelarem sua identidade», continuou constatando o Papa, em suas palavras pronunciadas da janela de seus aposentos.

«Cristo – continuou explicando o Bispo de Roma – insiste sobre este ‘segredo’ porque está em jogo o sucesso de sua missão, da qual depende nossa salvação.»

«Ele sabe, de fato, que para libertar a humanidade do domínio do pecado, Ele deverá ser sacrificado sobre a cruz como verdadeiro cordeiro pascal», esclareceu o Santo Padre aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, do Vaticano.

«O diabo, por sua vez, busca dissuadir-lhe para derrotá-lo sob a lógica humana de um Messias poderoso e cheio de sucesso.»

«A cruz de Cristo será a ruína do demônio, e é para isso que Jesus não deixa de ensinar aos seus discípulos que, para entrar na sua glória, Ele deve padecer muito, ser rejeitado, condenado e crucificado, pois o sofrimento faz parte de sua missão.»

«Jesus sofre e morre na cruz por amor. Desse modo, Ele deu sentido ao nosso sofrimento, um sentido que muitos homens e mulheres de todas as épocas entenderam e tornaram seu, experimentando serenidade profunda também no amargor de duras provas físicas e morais.»
Fonte: Zenit