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quarta-feira, 18 de março de 2009

Jejum: apelo à sobriedade de vida



O bispo de Angra (Portugal), Dom António de Souza Braga, considera que o jejum quaresmal constitui um apelo à sobriedade de vida.


Em uma Mensagem de Quaresma difundida (...) por Agência Ecclesia, Dom António de Souza recorda que «a caminhada penitencial da Quaresma deve levar-nos ao sentido originário do nosso batismo e às suas implicações concretas na vida do dia-a-dia».


«Através das práticas penitenciais, na linha da tradição bíblica: oração, jejum e esmola. Que caracterizaram sempre a caminhada quaresmal. Como expressão de conversão interior. De mudança na maneira de pensar e de agir», explica.


Segundo o bispo, nesta Quaresma do Ano Paulino, «somos convidados a uma leitura orante das Cartas de S. Paulo, que nos ensinam como ser cristãos, discípulos fiéis de Cristo e apóstolos audazes do Seu Evangelho».


«Neste mundo conturbado, à procura de um novo rumo, não há que ter medo de apresentar o Evangelho de Jesus, como caminho de progresso humano», afirma.


O bispo de Angra considera que ler a realidade à luz da fé «leva-nos a olhar para o momento presente, com os seus problemas e dificuldades, como ‘tempo favorável’, tempo oportuno de graça: kairós».


«Uma oportunidade para um salto de qualidade na civilização humana. Que vai, sem dúvida, custar sacrifícios. Mas que é caminhada para uma vida com abundância, conforme a promessa de Jesus. Que nos empenha e compromete.»


Nesse contexto, o bispo convida os fieis à prática do jejum. «Jejuar não é apenas abster-se de alimentos. O jejum constitui um apelo à sobriedade de vida. À contenção no consumo».
Isso «também em vista de uma maior partilha e entreajuda. Tão necessárias no mundo em que vivemos. Onde cresce o fosso entre ricos e pobres. Onde há famílias, que precisam de solidariedade efetiva».


Segundo o prelado, como o Bom Samaritano, «temos de nos fazermos próximo de todo o irmão que precisar de ajuda».


«É esse o sentido da prática tradicional da esmola. Que, às vezes, assume um significado pejorativo. Originariamente, era - e deve continuar a ser - expressão de solidariedade: ter piedade, capacidade de se com-padecer, de sofrer com», explica.


De acordo com o bispo, «foi assim o amor de Deus. Como Cristo no-lo revelou. Assim deverá ser o amor do próximo. No tempo e no lugar. Aqui e agora».



fonte: ZENIT.org

3 comentários:

Danilo disse...

A sobriedade é um aspecto da temperança, essencial para a vida humana. Nos dias de hoje, ela ajuda em muitas coisas práticas: no uso do dinheiro, no uso dos meios de comunicação, nas relações familiares, na forma como conversamos nos vários ambientes da vida.

Como pais que querem formar os filhos para Deus, educar para a sobriedade é muito importante. Já escrevi algumas vezes sobre isso no meu blog, pois é uma preocupação constante da minha parte.

Alma peregrina disse...

Não deixar que nenhuma coisa material nos domine, para que possamos ser nós a dominar as coisas materiais. Só assim é possível encontrar a felicidade e alegria que Deus escondeu em cada fragmento deste Mundo, sem que o próprio Mundo nos roube a alma. Isso é sobriedade!

É pena que tantas pessoas não entendam o valor da moderação! Isto é... quando é um padre a pedi-la, porque se for um nutricionista...

Pax Christi

Alma peregrina disse...

Peço desculpa, mas será que alguém me poderia ajudar?

Por motivos que eu desconheço, o meu feed não mostra as actualizações no meu blog. Está sempre a mostrar um post de há 3 meses atrás. Como faço para o actualizar?

Se algum blogger me pudesse explicar, seria óptimo!

Pax Christi