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quinta-feira, 19 de março de 2009

Palavras do Papa sobre preservativo



O porta-voz da Santa Sé comentou as palavras de Bento XVI sobre a luta contra a AIDS esclarecendo que, para a Igreja, a prioridade é a educação, a pesquisa e a assistência humana e espiritual, e não a opção exclusiva pela difusão de preservativos.


O esclarecimento que o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi S.J., publicou na tarde desta quarta-feira desde Yaoundé, deu-se através de um comunicado em resposta às interpretações da mídia e inclusive de representantes governamentais sobre a resposta que o Papa deu nesta terça-feira aos jornalistas na viagem de Roma a Camarões.


Um editorial de capa, publicado pelo diretor de L'Osservatore Romano, Giovanni Maria Vian, constata que alguns meios de comunicação reduziram a mensagem do Papa sobre a AIDS «a um só aspecto – também, tirado de contexto em chave polêmica –, ou seja, o dos métodos para enfrentar a difusão da AIDS».


Baseados em uma versão parcial que os meios informativos ofereceram nesta terça-feira das palavras do Papa em sua referência à AIDS e ao preservativo, representantes de instituições e governos lançaram duras acusações.


Por exemplo, o diretor executivo do Fundo Mundial de Luta contra a AIDS, Michel Kazatchkine, expressou sua «profunda indignação» e pediu ao Papa que retire suas afirmações, considerando-as «inaceitáveis», pois representam «uma negação da epidemia».


Expoentes dos governos da França e da Bélgica também atacaram com violência o Santo Padre.
O Pe. Lombardi precisou em sua declaração «que o Santo Padre confirmou as posições da Igreja Católica e as linhas essenciais de seu compromisso para combater o terrível flagelo da AIDS».


O porta-voz explicou que as três áreas de ação na luta contra a AIDS foram expostas por Bento XVI.


Em primeiro lugar, «a educação na responsabilidade das pessoas no uso da sexualidade e a reafirmação do papel essencial do matrimônio e da família».


Em segundo lugar, «a pesquisa e a aplicação de tratamentos eficazes para a AIDS e colocá-los à disposição ao maior número de doentes através de muitas iniciativas e instituições de saúde».


Em terceiro lugar, «a assistência humana e espiritual aos enfermos de AIDS, assim como de todos os que sofrem, que desde sempre estão no coração da Igreja».


«Estas são as direções nas quais a Igreja concretiza seu compromisso, considerando que buscar essencialmente em uma mais ampla difusão de preservativos não constitui na realidade o melhor caminho, o de mais amplo horizonte, nem o mais eficaz para enfrentar o flagelo da AIDS e tutelar a vida humana», concluiu o Pe. Lombardi.


Fonte: ZENIT.org