Agora são Horas e Minutos - Este blog está sendo encerrado! Pesquise os temas que tiver interesse ainda aqui mas visite-nos no novo blog: catolicosomos.blogspot.com, esperamos por você lá! Todas as publicações serão aos poucos transferidas para o novo blog.

sexta-feira, 20 de março de 2009

O arcebispo de Recife e o Aborto



Uma analista explicou a ACI Prensa que por trás dos ataques contra o Arcebispo de Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, existe a urgência de esconder graves irregularidades no aborto que praticou à menina de 9 anos. Alberto R. S. Monteiro revelou que a discussão sobre a excomunhão foi criada intencionalmente por setores abortistas para desviar a atenção da opinião pública.



Segundo o analista, ninguém se inteirou que a menina foi incomunicada por uma trabalhadora social do Instituto Materno Infantil de Pernambuco em Recife, hospital estatal onde se começaram as gestões para o aborto “legal”; e que empregados do hospital, ao precaver-se que o pai biológico da menina estava disposto a resgatá-la com ajuda do Bispo de Pesqueira, Dom Francesco Biasin, permitiram que uma ONG abortista convencesse à mãe e a menor para transladá-la a uma clínica privada onde finalmente lhe praticaram o aborto.


Monteiro destacou a exagerada cobertura das declarações do Arcebispo de Recife e o silêncio absoluto da imprensa diante dos esforços do pai biológico da menor que sempre se opôs ao aborto de sua filha assim como do Bispo de Pesqueira e alguns de seus colaboradores que foram em procura de auxiliar à menina.


Segundo o analista, o pai da menina esgotou todos os recursos para tirar sua filha do hospital onde a mantiveram incomunicada, apesar que a lei prescreve que qualquer atenção para crianças menores deve contar com a expressa aprovação de seus pais. Pelo contrário, só encontrou resistência e uma trabalhadora social do Hospital não identificada que o enganou dizendo que se não abortasse, a menina morreria.


“Nenhum médico, psicólogo ou outro profissional deu explicações ao pai. A funcionária social manteve incomunicada à menina e enfrentou ao Conselho Tutelar de Alagoinha, povo natal da menina, que pedia deter os procedimentos de aborto.


Quando o pai e os membros do Conselho Tutelar perguntaram pela saúde dos três meninos. A funcionária lhes respondeu: ‘Não há três meninos aqui, só registramos uma, os outros são embriões’, apesar que os gêmeos por nascer já tinham 5 meses de gestação”, revelou Monteiro.


O pai da menor procurou então ao Bispo de Pesqueira, a cuja diocese pertence Alagoinha, para que interviesse no caso. Dom Biasin, a quem a imprensa brasileira não entrevistou, enviou a médicos e psicólogos da diocese para que assistissem a menor mas esta foi transladada a outro local por sua mãe, a quem representantes da ONG abortista Grupo Curumim convenceram da urgência do aborto.


Monteiro considera que o movimento abortista escolheu casos emblemáticos como o da menina de Recife para obter a aceitação do aborto na opinião pública, logo que a imprensa informasse a fins de janeiro sobre as ações que o Ministério de Saúde empreendeu para aumentar o número de abortos legais por violação e má formação fetal.


O jornal Folha de São Paulo informou que o governo de Lula está promovendo os serviços de aborto, equipa hospitais e capacita ao pessoal sanitário para que mais mulheres abortem. Folha considera um grande lucro que as cifras de aborto legal tenham crescido em 43 por cento em um ano. Desde 2,130 casos registrados em 2007 a 3,053 casos até novembro de 2008. “Entretanto, se a população soubesse o que na verdade ocorreu com essa menina o aborto seria ainda mais impopular no Brasil e no mundo”, sustenta Monteiro.


Para o analista, a mentira mais repetida neste caso foi o suposto risco de morte da menina grávida. “A menina nunca esteve em risco de morrer. No Brasil todos os anos se registram 30 mil gravidezes em meninas menores de 14 anos e não se registra nem um só caso de morte a causa da gravidez quando se lhe oferece controle pré-natal e um parto com cesariana”, indicou.


Neste sentido, questionou as pressões de alguns médicos como Carmelita Maia, médica legista do Instituto de Medicina Legal, que sustentaram diante da imprensa a suposta urgência do aborto para a menina. Entretanto, assinala Monteiro que “a doutora Maia cai em uma profunda contradição pois ela mesma afirmou também à imprensa que está fazendo sua tese de violência sexual na Fundação Oswaldo Cruz e tinha feito seguimento a 50 meninas grávidas menores de 14 anos. E quantas destas meninas que ela mesma atendeu morreram? Maia não menciona sequer um caso”.


Segundo Monteiro, “o Governo de Lula está disposto a incrementar o número de abortos legais recorrendo a todos os abusos e mentiras como as que se cometeram com a menina de 9 anos de Recife. Não se deterão diante de nada e nos seguirão falando de uma falsa excomunhão da menina para abusar impunemente de mulheres pobres ou inclusive de meninas pequenas que cairam em desgraça”.