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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Declaração do bispo Williamson insuficiente

Santa Sé considera declaração do bispo Williamson «insuficiente»


A Santa Sé considera que o pedido de perdão emitido pelo bispo Richard Williamson, por declarações em que negou o alcance do Holocausto, não responde às exigências estabelecidas.
O Pe. Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, pronunciou uma declaração aos jornalistas na qual explica que «a ‘declaração’ do bispo não parece respeitar as condições estabelecidas pela nota da secretaria de Estado vaticana de 4 de fevereiro de 2009, na qual se dizia que ele teria 'de tomar distância, de modo absolutamente inequívoco e público, de suas posturas sobre a Shoá’».

O Pe. Lombardi afirma, ao mesmo tempo, que a declaração «não se trata de uma carta dirigida ao Santo Padre ou à Comissão Ecclesia Dei».

A declaração do prelado, emitida em seu regresso a Londres, nessa quinta-feira, dizia que «o Santo Padre e o meu Superior, bispo Bernard Fellay, solicitaram que eu reconsidere as observações que fiz na televisão sueca quatro meses atrás, pois suas consequências têm sido muito pesadas».

«Observando essas consequências –acrescentava–, posso verdadeiramente dizer que lamento ter feito essas observações, e que se eu soubesse de antemão todo dano e dor que elas dariam origem, especialmente para a Igreja, mas também para os sobreviventes e parentes das vítimas da injustiça sob o Terceiro Reich, eu não as teria feito. (...) Na televisão sueca, eu manifestei apenas a opinião (..."eu penso"..."eu acho"...) de uma pessoa que não é um historiador, uma opinião formada há 20 anos com base nas provas disponíveis então, e raramente expressa em público desde então – seguia dizendo a nota. No entanto, os eventos das últimas semanas e os conselhos de membros da Fraternidade São Pio X persuadiram-me da minha responsabilidade por tanto sofrimento causado.»

«Para todas as almas que ficaram verdadeiramente escandalizadas com o que eu disse, diante de Deus, peço perdão», afirmava o bispo.

Associações judaicas da Itália e da Alemanha também declararam como não aceitável o pedido de perdão.
Fonte: ZENIT.org